Fabricio Werdum está afastado do UFC até maio de 2020 por ter sido flagrado em exame antidoping aplicado pela Agência Antidoping dos EUA (USADA na sigla em inglês), mas o gaúcho não quer esperar todo esse tempo de gancho e voltou a pedir que o Ultimate o libere de seu contrato para que ele possa competir fora dos EUA.
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“Eu tenho medo do UFC rescindir meu contrato apenas quando estiver perto do fim da suspensão, mas não é o que eu quero. Eu quero rescindir o meu contrato agora para poder ter tempo de lutar ainda, porque é o que eu mais gosto de fazer. Eu quero parar de lutar quando eu quiser parar de lutar, e não quando alguém quiser que eu pare, como o sistema fez. Eu quero parar na hora que eu achar que eu tenho que parar”, disse Werdum, em entrevista ao site da revista Tatame.
Sem poder atuar no UFC, Fabrício decidiu que vai prosseguir sua carreira em outras franquias de MMA. O ex-campeão dos pesados afirmou que recebeu propostas de outros eventos, mas antes de aceitar, ele quer resolver sua situação com o Ultimate.
“Projeto o meu futuro longe do UFC. Não é o que eu queria, mas a situação é que está dizendo isso, para eu poder fazer o meu. Eu já lutei nos melhores eventos do mundo e quero continuar lutando durante três anos ou, de repente, até quatro. Eu não sei, porque o meu corpo está bom ainda. Eu não tenho uma lesão grave e não tomei tanta pancada na cabeça. Eu estou bem fisicamente e mentalmente, então dá pra voltar a lutar no Japão e ir para outros lugares, como na Rússia, que é um mercado muito bom. Então é isso que eu quero, continuar lutando até eu achar que eu tenho que parar”, contou o brasileiro.
Werdum mantém a mesma rotina de treinamentos mesmo afastado do UFC. O ex-campeão admite que isso o conserva motivado e em forma para quando puder voltar a lutar.
“Eu continuo treinando, mantendo o treinamento para não parar, porque a gente para de treinar e dá uma desmotivada grande. No começo da suspensão foi bem difícil, mas já normalizou. Eu continuo com meus negócios, com as coisas que eu tenho fora da luta, investimentos, propriedades para alugar e essas coisas que a gente faz fora da luta. Estou bastante com a família também. Praticamente continua tudo igual, mas só não posso lutar. Já está tudo normalizado de novo”, concluiu Fabrício.
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