Ahmed Abdirzak quebrou o silencio e falou sobre o ataque sofrido diante de Conor McGregor. O lutador roubou seu telefone celular e esmagou uma boate em Miami na madrugada de segunda-feira (11). O fã inglês contou que esperava seu carro na saída da boate LIV Nightclub, quando o ex-campeão do UFC se aproximou e tentou cumprimentá-lo antes do ataque.
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“Quando sai (da boate) estava esperando o manobrista buscar o carro. Assim que fui pegá-lo, vi Conor McGregor. Então tentei puxar meu telefone, McGregor veio e tentou apertar minha mão. Assim que ele veio apertar minha mão, ele me puxou, pegou meu telefone e começou a esmagá-lo”, disse Abdirzak ao site TMZ Sports.
“Todos os seus seguranças literalmente me cercaram, me empurraram para longe. E ele pisoteou (o celular), tem um vídeo disso que vai ser divulgado em breve. Ele estava sendo muito rude, tipo, ‘Sai da minha frente, você não pode fazer isso’, completou o fã.
Abdirzak pediu que o ex-campeão do UFC devolvesse seu telefone. No entanto, Conor teria ignorado sua solicitação.
“Aí o McGregor pegou o telefone e colocou no bolso, riu e entrou na sua SUV e eles foram embora. Foi quando o gerente do hotel chegou. Eu tenho fotos do meu filho que nem salvei na minha nuvem, isso que me irritou mais. Essas fotos, eu provavelmente nunca mais vou ter”, concluiu o inglês.
O caso
De acordo com o relatório da Polícia de Miami Beach, McGregor e Ahmed Abdirzak, um fã de nacionalidade inglesa, saíram da boate LIV, pouco depois das 5h da manhã. Neste momento, o homem tentou tirar uma foto do lutador com seu celular. Entretanto, Conor tomou o telefone de sua mão, o atirou no chão e pisou várias vezes.
O irlandês foi preso na segunda-feira (11), às 17h56, e levado ao Centro de Correção Turner Guilford Knighte em Miami. McGregor foi liberado pela polícia na madrugada de terça-feira, após pagar uma fiança de US$ 12.500 (cerca de R$ 48 mil). A audiência do caso está marcada para o dia 10 de abril na Flórida (EUA).
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