O Ultimate escolheu Kamaru Usman para disputar o cinturão dos meio-médios contra o campeão da categoria, Tyron Woodley no UFC 235. Mesmo preterido, Colby Covington parecia ter aceito a situação. No entanto, em entrevista ao site norte-americano MMAJunkie, ‘Chaos’ ameaçou processar o Ultimate pode ter sido deixado de lado em combate pelo título da divisão.
“Podemos ir aos tribunais e pode rolar um processo. Porque é como se o Tom Brady tivesse ganho a chance de jogar no Super Bowl mas, de repente, a NFL dissesse para ele que ele não pode ir porque não gostam dele. Não é assim que as coisas são”, falou Covington.
O norte-americano venceu Rafael dos Anjos no UFC 225 em junho de 2018 e conquistou o cinturão interino dos meio-médios. Após o confronto, o Ultimate convocou para enfrentar Woodley em setembro no UFC 228 pela unificação do título. Entretanto, Colby teve que passar por uma cirurgia e recusou o duelo. A organização acabou chamando Darren Till para encarar Tyron no mesmo evento. O inglês foi finalizado no segundo round por ‘Chosen One’.
Recuperado e pronto para voltar ao octógono, Covington esperava que teria a chance de ser o primeiro a encarar Woodley em 2019. Contudo, o presidente do Ultimate, Dana White confirmou que Usman seria o próximo desafiante ao título da divisão. ‘Chaos’ questionou o que mais precisa fazer para ter a chance de disputar o cinturão.
“Se o UFC quiser ser um circo e fazer negócios de forma corrupta, é problema deles. Sigo firme no que acredito e não irei recuar. Não me interessa o que ‘Tio Chico’ (Dana White) tem a dizer. Só o número um do ranking da divisão, olhem no site do UFC. O ‘Tio Chico’ botou o cinturão em mim e sou o único lutador a ir para a Casa Branca, O que mais tenho que fazer? O que mais preciso para lutar por título?”, disparou o ex-campeão interino.
Ao final da entrevista, Covington prometeu que fará a vida do UFC um inferno. “Vamos para o tribunal. Tornarei a vida do UFC um inferno, não estou nem aí. Eles já querem fazer da minha vida um inferno. O que eles estão tentando fazer é ridículo, não faz sentido”, concluiu Covington.