Cris Cyborg subiu no octógono montado em Los Angeles (EUA) para o UFC 232, cotada como ampla favorita para defender o cinturão peso pena feminino. Mas em apenas 51 segundos, a paranaense viu uma longa invencibilidade de 13 anos e 21 lutas cair por terra diante da compatriota Amanda Nunes. Na entrevista coletiva após o evento, Cris não perdeu tempo e já mira na revanche contra a algoz baiana.
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“É lógico que desejo a revanche. Se você perde, quer isso. Se não gostasse de lutar, não faria”, afirmou Cris na sala de imprensa.
Ainda durante a coletiva, Cyborg que era tida quase que de forma unânime como a maior lutadora de todos os tempos, ouviu que Amanda sumiu o posto de melhor da história. A ex-campeã faz questão de elogiar Nunes, mas pondera sobre a mudança no posto de ‘maior de todas’
“Eu perdi duas vezes, ela perdeu quatro. Precisa não perder mais para ser a melhor da história. É claro que ela fez muito pelo esporte. Batalhou. Não teve o valor que deveria. Tomara que ela conquiste isso agora. Quem sabe não fui usada por Deus para abençoá-la”, completou.
Cyborg ainda fez a comparação com a primeira derrota que sofreu na carreira, em sua estreia profissional contra Erica Paes. Ela garante que o revés a fará voltar para a academia e treinar ainda mais.
“Era tudo novo na primeira vez. Não me afetou naquela época. É assim no esporte. Um dia perdemos, ganhamos em outro. Perdi, agora é voltar na academia e treinar. Não me afeta. Só me fará melhorar cada vez mais”, encerrou.
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