Dana White pegou o mundo do MMA de surpresa ao anunciar a mudança de local do UFC 232 após Jon Jones ser flagrado no exame antidoping. Em menos de uma semana o show saiu de Las Vegas e foi para Inglewood na Califórnia. Durante a coletiva de imprensa do último evento do ano, realizada na quinta-feira (27), o presidente do Ultimate Dana White assumiu a responsabilidade por manter ‘Bones’ na luta principal.
Mesmo feliz com a decisão, Dana revelou que a organização teve um prejuízo de US$ 6 milhões (R$ 23,3 milhões na cotação atual) com a mudança de todo evento do estado de Nevada para a Califórnia.
“Nós demos oportunidades para os fãs de Vegas comprarem antes e mais barato, fizemos o que pudemos para fazer eles felizes. Mas é o que e, e eu sei que está custando mais para todo mundo. (…) Perdemos seis milhões de dólares (cerca de R$ 23 milhões)”, contou Dana.
O comandante do Ultimate foi questionado sobre a alternativa de remarcar a revanche entre Jones e Alexander Gustafsson em outra data e manter o restante do card em Las Vegas para evitar tantos transtornos. De forma direta White garantiu que o duelo entre os meio-pesados deveria ocorrer ainda neste ano, pois seria injusto que depois de passarem pelo camp não poderem lutar.
“Olha, poderíamos ter feito essa luta em janeiro, ou adiado para fevereiro ou março. Mas ele (Gustafsson) se mudou para Las Vegas para fazer seu camp, e eles fizeram um camp completo. Não seria justo que eles não lutassem”, concluiu White.
A luta principal do UFC 232 terá o reencontro de Jones e Alexander Gustafsson pelo cinturão vago dos meio-pesados. No evento co-principal as campeãs brasileiras, Amanda Nunes e Cris Cyborg fazer a primeira superluta feminina do MMA. A paranaense coloca a cinta dos pesos penas em disputa contra a baiana.