Luan “Miau” Santiago não teve o início de 2018 que esperava. Apontado como uma das principais promessas do MMA pela revista inglesa “Fighters Only”, o peso leve ficou a segundos de ganhar o cinturão interino do Brave, quando acabou sofrendo uma lesão no cotovelo que o afastou de boa parte do ano.
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Recuperado do problema no duelo contra o “irmão” Lucas Mineiro, o representante da CM System já tem data para o retorno ao cage do Brave e promete voltar com um nocaute, bem a seu estilo (Luan vinha de dois nocautes antes do revés para “Mineiro”). Ele irá enfrentar Djamil Chan no card preliminar do Brave 18, que acontecerá no Bahrein, no dia 16 de novembro, em sua primeira luta internacional.
“A expectativa é de ter um retorno estrondoso, triunfal. Vou partir para o nocaute e vou conseguir mais uma vítima para o meu cartel”, comentou, em entrevista exclusiva ao SUPER LUTAS, sobre o duelo contra o striker holandês.
Veja a entrevista na íntegra:
SUPER LUTAS: Como você avalia o jogo do Djamil Chan? O que espera da luta?
LUAN MIAU: Eu vou esmagá-lo. Ele não tem nada para me oferecer, praticamente só tem um golpe forte, que é o overhand com a mão de trás. Se esse soco não entra, ele logo se frustra. Se entrar um golpe dele, dez socos meus já entraram antes. Ele não tem grandes oponentes no seu cartel e agora vai enfrentar um lutador de verdade.
SL: Qual foi o tamanho da frustração de ter perdido a luta com o “Mineiro” no fim? Como está o cotovelo?
LM: No começo fiquei muito triste, mas faz parte. De vez em quando, certas coisas que não são boas para a gente devem acontecer, para ficarmos mais fortes. Aquilo ali tinha que acontecer. Meu braço e meu cotovelo estão perfeitos, inclusive mais fortes e rápidos do que antes, pois fizemos um trabalho específico de fortalecimento.
SL: O que tem a falar sobre o “Mineiro”? Pensa em uma revanche?
LM: Ah, cara, o “Mineiro” é meu irmão, uma pessoa que Deus colocou na minha vida. É um moleque humilde, de coração gigante. Ele merece tudo que está colhendo. Nossa luta foi a melhor do ano, mas ficou no passado. Nunca mais luto com ele.
SL: Qual o próximo passo caso vença a luta com o Chan?
LM: Caso? Essa palavra não existe no meu vocabulário (risos). Eu vou ganhar e, quando ganhar, eu vou querer bater em todos os falastrões que também querem o cinturão. Quando chegar a minha vez de disputá-lo de novo, estarei pronto.
SL: Como está a expectativa para sua primeira luta internacional pelo Brave? Você parece ter uma relação muito próxima com o evento e com os fãs…
LM: Cara, o Brave é a minha casa. É uma família, criei um vínculo muito bom com todo mundo envolvido com o evento. Do cara que limpa o cage ao presidente, falo com todos e tenho um ótimo relacionamento com todos. Sempre quis lutar fora e agora estou realizando esse sonho, vou devolver a confiança com mais um grande nocaute, pode ter certeza.
SL: O que espera dos brasileiros envolvidos nas disputas de cinturão no Brave 18?
LM: Esse evento vai ser alucinante! Acho que todos vão se dar bem. Tenho grandes amigos envolvidos, o “Mineiro” e o (Marcel) Adur, principalmente. Imagina como fica o coração vendo dois irmãos lutando (risos). O Efrain também é um moleque muito gente boa e vai tirar de letra também. Todos vão ganhar!
SL: Especificamente falando da luta entre “Mineiro” e Al-Selwady. Como acha que será o main event do Brave 18?
LM: O Al-Selwady é um wrestler e, com certeza, vai querer colocar o Lucas para baixo. Mas vou te falar uma coisa, tenho certeza que o “Mineiro” vai nocauteá-lo. Ele é muito dedicado, treina de tudo e tem um nível muito alto em todas as áreas. Para onde a luta for, o “Mineiro” vence.
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