Inicialmente escalado para enfrentar David Branch no UFC 230, dia 3 de novembro, em Nova York, Ronaldo Jacaré viu seu caminho mudar completamente após Luke Rockhold se machucar e deixar a luta que faria contra Chris Weidman, no mesmo card. Como opção, o Ultimate escalou o brasileiro para enfrentar o ex-campeão dos médios. Motivado para o novo desafio, Jacaré garante que está pronto para vingar os compatriotas, uma vez que Weidman ganhou fama de ‘carrasco brasileiro’ ao derrotar lendas como Anderson Silva – por duas vezes -, Lyoto Machida, Vitor Belfort e Demian Maia.
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“Tenho grande respeito pelo Chris Weidman, gosto dele como pessoa e como atleta, mas vejo isso como uma revanche, sinto que ele já havia me derrotado antes. Ele derrotou muitos brasileiros e eu vou para lá como se ele tivesse me derrotado também. E eu nunca perco duas vezes para a mesma pessoa, desde meus dias de jiu-jitsu, nunca perdi duas vezes. Eu vou fazer o meu trabalho e ir atrás do que eu quero, então estou muito confiante”, declarou, em entrevista ao site americano ‘MMA Fighting’.
Número 5 no ranking dos médios, Jacaré acredita que uma vitória contra Weidman o coloca novamente como possível próximo desafiante da categoria. De acordo com o brasileiro, não há outras opções vaiáveis no momento para disputar o cinturão até 84kg.
“É algo natural para mim. Quem ganhar estará lá em cima. Isso é um fato e eu nem preciso falar muito sobre isso. Eu quero subir (no ranking). Eu quero entrar lá, ganhar de forma convincente e dizer: ‘Irmão, eu vou me sentar e só me liga se você for falar sobre o cinturão. Todo mundo está machucado, não há mais ninguém para lutar. Meu foco é nessa luta (com Weidman), claro, mas todo mundo sabe que essa luta vai me levar até o cinturão”, disse Jacaré, que completou ressaltando a importância de não deixar nas mãos dos juízes, uma vez que as derrotas apertadas para Kelvin Gastelum e Yoel Romeram foram, na visão do brasileiro, decisões erradas dos juízes.
“Minha luta com Kelvin Gastleum estava apertada, eu poderia ter conseguido a vitória. Minha linguagem corporal era estranha no terceiro round e pode ter tido importância para os juízes, eu entendo isso, mas consegui mais ataques. Eu venci o Yoel Romero. Toda vez que minha luta está parelha, eu perco. Eu tenho que ir lá e ganhar, e ganhar de verdade. Eu não posso apenas ganhar”, concluiu o lutador.
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