Embalado com três vitórias seguidas, Vicente Luque desafia Masvidal

Após nocautear Jalin Turner no UFC 229, brasileiro pediu uma chance no ranking meio-médio do UFC 

Luque vem de três vitórias seguida (Foto: Reprodução/FacebookUFC)

Já são mais de três anos no UFC, sete vitórias (todas pela via rápida) e somente duas derrotas. O histórico expressivo, no entanto, ainda não foi suficiente para colocar Vicente Luque no top 15 dos meio-médios. Após nocautear Jalin Turner no primeiro round no UFC 229, realizado no último sábado (06), em Las Vegas (EUA), o brasileiro admitiu que seu adversário não o coloca em destaque, mas cobrou um maior reconhecimento da organização, garantindo estar pronto para enfrentar os melhores da categoria até 77kg. De quebra, aproveitou para desafiar Jorge Masvidal, atual número 9 do ranking.

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“O que acho dessa luta é que o Jalin não é de expressão no UFC, mas é uma luta que peguei com duas semanas, contra um adversário que não tem vídeo, não tem como saber muito. É uma luta perigosa para um cara que vem de duas vitórias como eu. Não me importei com isso, sabia que uma vitória nesse evento tão grande seria o diferencial. O UFC valoriza quem faz esse tipo de coisa. O ranking… eu sou ranqueado independentemente do que o ranking diz. Eu me sinto assim, pronto para lutar contra qualquer um do top 15 ou contra o campeão. Logo estarei lá em cima. O Masvidal é um trocador, gosta de ir para a luta como eu, é uma luta perfeita para mim”, declarou Vicente, em entrevista ao site do Combate.

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Com somente 26 anos, Luque desponta como uma das principais promessas do Brasil no Ultimate. Participante do TUF 21, o brasiliense garante que seu estilo agressivo é sempre uma atração a mais para os fãs, característica que o fez conquistar quatro nocautes e três finalizações no UFC.

“É meu estilo, entro lá não para nocautear, pronto para lutar três rounds. Mas meu estilo é para frente, se vejo uma chance de conectar o golpe, vou jogar forte, para nocautear. A mesma coisa se o cara me colocar para baixo, vou acreditar no triângulo de mão, na guilhotina. É do meu instinto, da minha natureza. Por isso achava que não ia durar os três rounds e realmente foi assim. O Jalin era um cara duro, mostrou muita qualidade me pé, é rápido, técnico, mas fez diferença a categoria. Ele luta na de 70kg, na 77kg é uma categoria muito diferente para ele. A mão entrou, ele não conseguiu ficar em pé e acabei para não deixá-lo se recuperar e saí com a vitória”, concluiu.

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