Bethe Pitbull Correia está sem lutar há mais de um ano devido a uma lesão ocular. Nesta quarta-feira (19), a brasileira passou pela terceira cirurgia no olho esquerdo e já está em recuperação. Contudo, a lutadora paraibana já projeta sua volta ao UFC em dezembro deste ano.
Em agosto deste ano, Bethe enfrentaria Irene Aldana no UFC 227, em Los Angeles. Contudo, após passar por dois procedimentos no olho, a brasileira foi vetada do confronto pela Comissão Atlética do Estado da Califórnia. O órgão concluiu que a lutadora não estava totalmente recuperada.
“Estava bastante preparada para essa luta do dia 4 de agosto. Fui pega de surpresa com o cancelamento dela faltando apenas três dias. Fiquei com muita vontade de lutar”, admitiu Pitbull em entrevista ao site do canal Combate.
Anteriormente, a lutadora brasileira já havia sido escalada para enfrentar Aldana, mas precisou se retirar do combate para realizar um procedimento de urgência no olho esquerdo. Com isso, Bethe foi substituída por Talita Bernardo.
Após passar por cirurgia, Bethe postou no Stories do Instagram uma mensagem a seus fãs: “Muitas vezes não entendemos os obstáculos que surgem em nossas vidas. Devemos encarar os problemas com soluções e sempre sendo grato. Quando tive meus problemas de vista, podia ter escutado os pessimistas e parado minha carreira. Mas, como sempre honrando, meu gênio de teimosia e perseverança… busquei continuar. Hoje, não fiz uma cirurgia de lesão e sim de recuperação! Otimizar o que tenho curado”, escreveu.
Sem lutar desde julho de 2017, Bethe garantiu que sua próxima adversária vai encontrar uma lutadora com uma mão pesada.
“Acho que a adversária que entrar comigo, seja qual for o nome dela, será bem recebida por mim e vai encontrar uma Bethe com muita saudade do octógono. Quero o mais rápido possível”, falou Bethe.
Bethe Pitbull tem um cartel de 14 confrontos, sendo 10 vitórias, três derrotas e um empate. Em seu último compromisso, a brasileira foi nocauteada por Holly Holm no UFC Singapura em junho de 2017.
“Os principais campeões têm uma irregularidade. Eu estava invicta há nove lutas seguidas, tive três derrotas, tive empate, tive vitória. Acho que agora, após tudo que passei, preciso levar como algo positivo para minhas lutas para voltar a vencer. E eu não quero mais parar”, concluiu Bethe.