Mara Romero Borella vive um dilema pessoal. Ela foi acusada, em 2012, de venda e distribuição de drogas em bares, boates e academias da Itália. Após anos de um longo processo, a peso mosca foi suspensa por 15 anos (até 2029) pelo Comitê Olímpico Italiano. Entretanto, a lutadora foi denunciada em 2018 por mais duas violações e recebeu um novo gancho da Agência Italiana Antidoping que dobrou sua sentença. Com uma punição recorde, atleta será liberada para lutar em 2044.
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Na primeira contravenção de Borella, o Comitê a enquadrou no artigo 2.7 do código da Agência Mundial Antidopagem (WADA) que fala sobre o tráfico de substâncias proibidas.
Já em sua segunda transgressão, a italiana foi acusada de violação da primeira pena ao competir e utilizar de instalações esportivas do país.
Em seu Storie do Instagram a lutadora deixou uma mensagem: “Só eu posso me julgar. Eu conheço meu passado, sei o motivo de minhas escolhas, sei o que tenho por dentro. Eu sei o quanto sofri, sei quão forte e frágil posso ser, eu e mais ninguém”.
Ela ainda pode competir no UFC
Apesar do maior gancho já aplicado a uma atleta,o futuro de Mara Borella ainda é indefinido. Como o UFC não segue as regras da WADA, o gancho aplicado pela Agência não é válido para o Ultimate. Portanto, a franquia pode mantê-la em seu quadro de atletas.
A italiana estreou no Ultimate com uma vitória sobre a brasileira Kalindra Faria no UFC 216 em julho de 2017. Em sua segunda luta a italiana foi derrotada por Katlyn Chookagian no UFC Charlotte em janeiro deste ano.
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