Jon Jones foi flagrado em exame antidoping na véspera do UFC 214 em julho do ano passado. Entretanto, mais de um ano depois, a Agência Antidoping dos EUA (USADA) ainda não divulgou qual será punição do lutador. Colby Covington acusou o órgão regulador de tramar com os empresários de ‘Bones’ uma possível liberação do atleta para obter lucro. Por meio de nota emitida na quarta-feira (12), a entidade descartou qualquer suspeita de recebimento de dinheiro para isentar de penalidade o ex-campeão ou qualquer atleta da franquia.
“Em relação a alguns comentários na imprensa e nas mídias sociais, a USADA deseja esclarecer que sob nenhuma circunstância recebemos pagamentos como parte da resolução de casos”, disse a porta-voz da USADA, Danielle Eurich.
Em 2017, Jones falhou pela terceira vez em sua carreira no exame antidoping e está suspenso há mais de um ano. Esperando por uma resposta da USADA, ‘Bones’ tem se manifestado por meio das redes sociais.
Covington declarou que a USADA estaria facilitando o retorno de ‘Bones’ para obter retorno financeiro. Em entrevista ao podcast “You Are Welcome” em julho deste ano, o campeão interino dos meio-médios também afirmou que o UFC possui uma grande dívida e a volta de Jones ao octógono geraria uma grande quantia de dinheiro a organização.
“Aquela equipe desprezível de empresários dele [Jon Jones], Malki Kawa e aqueles caras, estão provavelmente tentando pagar ao UFC ou à USADA de alguma forma para fazê-lo voltar mais cedo. E você nunca sabe o lado do UFC, eles querem fazer negócios e ganhar dinheiro, então se ele estiver disponível e a USADA o limpar, então eles vão querer fazer negócios e colocá-lo de volta para lutar e fazer dinheiro para a empresa. Eles têm uma parcela de quatro bilhões de dólares para pagar, então farão o que for preciso para ganhar dinheiro e pagar o empréstimo”, disparou Covington.