Os rumores sobre o embate entre Khabib Nurmagomedov e Conor McGregor se intensificaram nos últimos dias. Em entrevista para o site “TMZ”, o empresário do russo, Ali Abdelaziz disse que a principal motivação do irlandês para aceitar o embate é o dinheiro. Mesmo com a bolsa da bolsa multimilionária recebida em sua luta de boxe contra Floyd Mayweather em 2017, o ex-campeão do UFC, estaria com o “dinheiro contado”.
“Da última vez que falei com Dana (White, presidente do UFC), ele disse que esta é a luta que ele quer fazer. Esta é a maior luta da história do UFC, é a que vai fazer mais dinheiro. Conor está ficando sem dinheiro, por isso que concordou em enfrentar Khabib. Tudo bem, vamos contribuir para ele ganhar algum dinheiro. Mas no fim das contas, nós devemos uma surra a ele. Ele precisa levar uma surra do Khabib”, explicou Abdelaziz.
O confronto gerou ainda mais interesse após o incidente de abril em Nova York, quando McGregor, atacou um ônibus que transportava os lutadores do UFC 223, incluindo Nurmagomedov. O russo disputaria o cinturão dos leves que era do irlandês. “Notorius” busca de um acordo com a Justiça e retorna ao tribunal no dia 26 de julho.
Nurmagomedov já expressou sua vontade de que sua primeira defesa de cinturão fosse contra o ex-campeão dos médios do UFC, Georges St. Pierre. Mesmo assim, a rivalidade e o interesse dos fãs é que McGregor seja o desafiante e isso motiva o russo a aceitar o desafio.
“Não há nada que Khabib gostaria mais de fazer do que dar uma surra no Conor por cinco rounds dentro do cage. Ele não gosta do cara, nós não gostamos dele nem do seu time, não gostamos do que ele representa. Eu gosto de algumas coisas que ele faz, para ser sincero, (mas) ele acha que é um gângster, eu acho que ele não é. Mas quando você acha que é um gângster, vai ser tratado como um, e gângsters terminam ou na cadeia ou apanhando”, concluiu o empresário de Khabib.
Ali Abdelaziz garantiu que há três datas possíveis para o confronto: o UFC 229, dia 6 de outubro em Las Vegas; o UFC 230, dia 3 de novembro em Nova York; ou o tradicional evento de fim de ano, UFC 232, em 30 de dezembro, também em Las Vegas. O empresário acredita que a luta não será em Nova York após os problemas de McGregor com a lei.