Campeã incontestável do peso pena (até 65,7 kg.), Cris Cyborg poderia construir uma longa carreira dentro do UFC, mas esse não é o plano da lutadora. A curitibana revelou que pretende cumprir seu atual vínculo com a organização de duas lutas, mas não pretende renovar o contrato. O plano da brasileira é migrar para o boxe em seguida.
Em entrevista ao programa ‘MMA Hour’, Cyborg revelou que seu contrato tem mais duas lutas e expira em março de 2019 – o que terminar primeiro. Seu plano, em princípio, não é renovar com o Ultimate e encarar a pugilista Cecilia Braekhus, multicampeã na nobre arte e com títulos na Associação Mundial de Boxe (WBA), Organização Mundial de Boxe (WBC), Federação Internacional de Boxe (IBF) e Organização Internacional de Boxe (IBO).
“Eu quero lutar boxe. Depois dessas duas lutas [do atual contrato], eu quero fazer uma luta contra Cecilia Braekhus, ou pode ser contra [Layla] McCarter. Talvez, depois disso, eu possa voltar para o MMA, mas eu quero fazer uma luta de boxe. Eu quero agora, porque agora Cecilia está disponível, e não temos encontrado mulheres para me enfrentar. As duas próximas na fila são a vencedora de Holm vs Anderson e Amanda Nunes”, afirmou Cyborg.
Cyborg, que havia revelado o interesse de retornar ao octógono, em julho, no UFC 226, ainda não tem adversária prevista. A expectativa é que a vencedora do combate entre Holly Holm e Megan Anderson que acontece no UFC 225, no próximo dia 9, seja a próxima rival da brasileira. A paranaense tem um cartel de 20 vitórias e apenas uma derrota. Ela não sabe o que é perder desde sua primeira luta como profissional, em 2005.