Sem encontrar adversárias no octógono, Cris Cyborg procura desafios em outras modalidades. A campeã peso pena (até 65,7 kg kg.) do UFC iniciou uma campanha para encarar a dinamarquesa Cecilia Braekhus, dona dos cinturões meio-médio feminino (até 66,7kg) das quatro principais organizações mundiais do boxe.
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Os rumores sobre a superluta cresceram neste final de semana quando Cyborg assistiu a vitória de Braekhus contra Kali Reis na Califórnia (EUA). A brasileira usava uma camisa com os dizeres ‘Cyborg vs. Braekhus no verão de 2019’.
Após o triunfo da dinamarquesa, Cris revelou que espera cumprir seu contrato com o UFC e, em seguida, iniciar a preparação para a possível migração para o boxe
“Eu preciso de tempo para treinar, de quatro a seis meses de treino, mas vai ser perfeito, porque tenho duas lutas restando no MMA, e aí posso focar no boxe. Vai ser muito empolgante. Eu a respeito, mas poderíamos fazer minha primeira luta de boxe com ela”, afirmou Cris, ao portal norte-americano Yahoo!.
Apesar do interesse em se aventurar no boxe, Cyborg garante que não irá se aposentar do MMA para debutar na nobre arte. Ela diz que pode ter que abrir mão do cinturão do UFC, mas que poderia reconquistá-lo em outro momento.
“Eu posso conquistar de novo (o cinturão do UFC), sem problemas! Mas gostaria de trabalhar com eles. Se nós trabalharmos algo com o UFC que eu possa fazer a luta de boxe e ainda manter o cinturão, voltar como o (Conor) McGregor fez, é isso. Preciso falar com meu manager”, encerrou.
Nos passos de McGregor
O intuito de Cyborg é seguir os passos de Conor McGregor. Em 2017, o irlandês, que era campeão dos leves da franquia, continuou com o título para encarar Floyd Mayweather na superluta de boxe. No duelo, o norte-americano bateu Conor por nocaute técnico no 10º round.
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