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Perto do final da carreira, Vitor Belfort reflete: ‘Você não é tratado como atleta’

V. Belfort reflete sobre momento do MMA (Foto: Reprodução Facebook ufc)

Com uma carreira de 22 anos e 40 combates como profissional, Vitor Belfort passou por toda transição do MMA. Desde a proibição de lutas em vários locais do EUA, em meados da década de 90, até as superproduções atuais. Mesmo com o aumento da popularização e lutadores tratados como estrelas de Hollywood, o ‘Fenômeno’ não está satisfeito com o legado da modalidade.

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Belfort acredita que as promoções estão mais focadas no entretenimento do que para a competição.  Segundo ele, os eventos abriram muito espaço para as provocações e para drama entre os atletas.

“Acho que hoje em dia a gente é mais entretenimento do que esporte, a gente ainda não é considerado como esporte. Não existe contratualmente, você não é tratado como atleta e sim como ‘entertainer’, e acho que tem muita coisa para mudar. Acho que tenho muito conhecimento, sabedoria e experiência pra colaborar para que o esporte cresça cada vez mais. Com certeza continuarei trabalhando com esporte, tenho uma paixão tremenda por este esporte”, afirmou Belfort ao programa Giro Combate.

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Vitor está escalado para enfrentar Lyoto Mahida no UFC 224, evento que acontece dia 12 de maio, no Rio de Janeiro. O combate será a última luta do contratado do ‘Fenômeno’ com o Ultimate e, ao que tudo indica, ele deverá pendurar as luvas ao final do duelo.

Belfort tem um histórico profissional de 26 vitórias e 13 derrotas. O brasileiro foi o lutador mais jovem a vencer uma luta no UFC, em 1997, aos 19 anos. Ele ainda conquistou um torneio de pesos pesados, vencendo dois adversários na mesma noite e faturou o cinturão dos meio-pesados, em 2004.

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Publicado por
Marina Fernandes
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