O veterano Rodrigo Cavalheiro precisou de quase oito meses para fazer sua estreia no Brave. Mas o meio-médio aproveitou seu primeiro combate na organização, nocauteando Alessandro Gambulino ainda no primeiro round com cotoveladas. Com o nervosismo da primeira luta ultrapassado, Cavalheiro agora mira voos mais altos.
Durante a semana do Brave 11, em Belo Horizonte, o brasileiro admitiu ter ficado de olho em Mohammad Fakhreddine, um dos maiores astros do Brave, que estava no Brasil para ajudar o amigo Ahmed Amir. Porém, ao saber que o ex-Bellator Karl Amoussou havia assinado com a promoção, o foco parece ter mudado.
“Eu luto com qualquer um. Eu estava de olho no Fakhreddine, pois foi por sua causa que eu não lutei com o Carlston Harris em agosto do ano passado. Mas uma luta com o Amoussou também me interessa muito, pois é um cara conhecido, duro e experiente. Vamos esperar. Eu estou aqui para ser campeão do mundo e não vou descansar enquanto não estiver com o meu cinturão”, garantiu Cavalheiro.
O meio-médio enfrentaria Harris no Brave 8, mas a luta caiu pois Fakhreddine passou mal no corte de peso, promovendo “Moçambique” à disputa de título, vencida por ele na decisão sobre Carl Booth. Rodrigo admite que ainda não engoliu a vitória de Harris.
“Aquele foi o grande dia da vida dele. Ele sabe que eu daria um pau nele se a gente lutasse. De repente, ele conseguiu escapar de mim e lutar pelo título. Essa cinta já era para estar comigo, mas as coisas acontecem por uma razão. Eu vim para ganhar o cinturão e o meu alvo é o Carlston. Enquanto ele estiver com o cinturão, vou querer lutar contra ele”, declarou.