Yana Kunitskaya não deve ter um grande número de torcedores russos em sua luta contra Cris Cyborg, no próximo sábado (03). A lutadora revelou que as atletas de seu país tem sofrido com o machismo. A russa, campeã dos peso galo (61,2 kg) do Invicta FC, não escondeu as dificuldades de ser uma lutadora de MMA em sua terra natal.
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“Temos muitos amigos e muitos ‘haters’ da Rússia. Mas para o MMA feminino, não temos muitas mulheres lutando, acho que temos só cinco lutadoras em toda a Rússia. Temos uma cultura tradicional e as pessoas acham que as mulheres têm que ficar em casa, não lutar. A maioria dos fãs de MMA são homens, as mulheres não assistem, então não importa se eu lutar bem ou mal, eles não acham que o MMA é para mulheres. Se eu lutar bem, eles odeiam, então não ligo pra essas pessoas”, relatou Kunitskaya ao site do Combate
Para os treinamentos, a russa precisou se transferir para os Estados Unidos, onde teve a ajuda da norte-americana Holly Holm última adversária que enfrentou a brasileira.
“Ela me ajudou bastante. Ela fez uma grande luta (referindo-se a Cyborg), fez os cinco rounds. Fizemos uma estratégia para a luta, Holly e Tussa (treinador de jiu-jítsu da russa) me ajudaram muito. Acho que ela é uma garota muito forte, mas eu também sou, grande forte e durona, então acho que vai ser uma boa luta.”
O combate entre Cris Cyborg e Yana Kunitskaya será a atração principal do UFC 222, evento que acontece no próximo sábado (03), em Las Vegas (EUA). A brasileira irá colocar o cinturão peso pena em jogo contra a russa
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