Jon Jones foi flagrado em um teste antidoping do UFC 214, em julho de 2017, e pode ficar até quatro ano suspenso. Mas, o gancho do meio-pesado pode ser bem menor que o esperado. De acordo com o empresário de ‘Bones’, Malki Kawa, o ex-campeão dos meio-pesados pode voltar ao octógono ainda em 2018.
De acordo com Kawa, a equipe de advogados do lutador espera provar que Jones não usou nenhuma substância ilegal com intuito de trapacear. O empresário ainda afirmou que existe ‘95% de chance’ de Jon voltar a competir ainda em 2018.
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“Teremos uma audiência com a Comissão Atlética da Califórnia no fim de fevereiro, na qual acredito que tenhamos mais clareza sobre o assunto. Esperamos que a investigação da USADA se encerre até lá. Espero que tudo aconteça desta maneira, e acredito que no fim de março, com certeza, tudo estará resolvido. Eu diria quet existe uma chance de 95% de que ele voltará a lutar ainda em 2018”, afirmou Kawa, em entrevista ao “Luke Thomas Show”, programa do site MMA Fighting.
Sem querer entrar em detalhes, Kawa garante que o lutador apresentou provas que garantem a inocência de seu cliente. O empresário ainda pontuou o respeito da USADA (Agência Antidoping dos EUA), para tratar do caso.
“Se a USADA é uma organização respeitável, e eu acredito que é, ela compilará todas as informações obtidas, todas as entrevistas que eles fizeram e tudo que eles analisaram, e verá que Jon Jones não trapaceou, e que ele não usou intencionalmente nenhum tipo de substância. Acredito que eles saibam disso, e que todos possam chegar a essa mesma conclusão baseados nas circunstâncias. Isso é o máximo que eu vou falar sobre o assunto nesse momento, porque ele está obviamente em andamento”.
O doping de Jones
Jones foi flagrado antes de sua luta contra Daniel Cormier no UFC 214. O exame apontou a presença do esteroide anabolizante Turinabol. Porém, como o resultado foi divulgado apenas após o evento, ‘Bones’ derrotou o rival, mas teve o triunfo revertido para No Contest (luta sem resultado).
Antes disso, em 2016, ele foi retirado do UFC 200 e acabou suspenso por um ano após testar positivo para clomifeno, um bloqueador de estrogênio, em exame feito fora do período de competição.
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