A superluta de campeãs Amanda Nunes x Cris Cyborg deu mais um passo para se tornar realidade. Após o desafio de Amanda e a aprovação do presidente do UFC, Dana White, Cyborg sinalizou com a possibilidade do combate, mas com uma condição: a campeã dos penas acetaria enfrentar a campeã da divisão de galos, caso o duelo seja promovido em um grande evento, com outros astros escalados para o show.
De acordo com Cyborg, Amanda teve grande venda de pacotes pay-per-view nos Estados Unidos e Canadá quando enfrentou Ronda Rousey e Miesha Tate, mundialmente conhecidas. Mas decepcionou quando encarou Valentina Shevchenko, no UFC 215, quando ela era a principal atração.
“Posso lutar com a Amanda… Mas ela não vende pay-per-view, no máximo 100 mil (no UFC 215, quando enfrentou Shevchenko). Vencer ela não muda nada em nada minha carreira. Superluta? Ela não é o McGregor. Se for um grande evento, com grandes nomes, pode ser uma grande luta. ”, disparou Cyborg, em entrevista ao programa ‘MMA Hour’. “Claro que ela quer essa luta. Ela lutou com a Ronda e a Ronda a fez três milhões. Ela lutou com a Miesha, no card do Brock Lesnar, e fez pay-per-view. Mas ela não vende por ela mesma”, completou.
Cris, que ainda não tinha entrado no jogo de provocação, quebrou o silêncio. A curitibana revelou que respeita Amanda por ela também ser brasileira, mas prometeu ‘matar a rival’ no octógono. “Vamos lutar com a Amanda? Ok, vamos lutar, mas tem que ser em um grande card. Respeito ela, porque ela é brasileira, mas me desafiou, então fique pronta porque eu vou te matar”, encerrou.
Cris Cyborg tem um histórico profissional de 19 vitórias e apenas uma derrota. A curitibana, considerada a maior lutadora de todos os tempos, debutou no UFC em 2016, quando a organização criou a divisão de penas. No octógono ela derrotou Leslie Smith, Lina Lansberg, Tonya Evinger e Holly Holm.
Por sua vez, Amanda Nunes tem um cartel de 15 vitórias e quatro derrotas como profissional. A baiana conquistou o título dos penas ao derrotar Miesha Tate no histórico UFC 200, em julho de 2016. Na sequência, a baiana defendeu o título ao nocautear Ronda Rousey por nocaute em apenas 48 segundos da luta. Ela ainda colocou o título em jogo mais uma vez, no UFC 215, em setembro de 2017, quando bateu Valentina Shevchenko, na decisão dividida dos juízes, em uma disputada luta em cinco rounds