Muitos analistas deram o ano passado como complicado para o UFC. Sem seus dois principais astros, Ronda Rousey e Conor McGregor, a companhia teve números abaixo do normal em vendas de pay-per-view, que só foram bem com as lutas de Jon Jones e Georges St. Pierre. Mesmo assim, o presidente do Ultimate, Dana White, garantiu que 2017 foi muito bom para a organização.
“Todo mundo olha para a venda do UFC para a WME-IMG, em 2016, e pensa, será que entregamos? Entregamos muita coisa, p…Todo ano nós entregamos e garantimos muita ação. E todo ano é a mesma coisa. Se você só fala com a mídia, estamos sempre f…”, desabafou o norte-americano, em entrevista com o site da emissora norte-americana ESPN.
Dana White ainda revelou planos de expansão da companhia e garantiu que, hoje, o UFC é o que faz os melhores negócios para lutadores nos esportes de combate.
“Conseguimos dar o melhor acordo para lutadores de qualquer esporte de combate, boxe, MMA (…) A WME-IMG pagou US$ 4 bilhões e claro que eles têm que bater certas metas para os bancos, mas agora vou gastar mais US$ 1 milhão para abrir uma nova ala no nosso quartel-general e Ari Emanuel (um dos donos do UFC) quer comprar o prédio ao lado e construir mais coisa. Esse é o ano ruim que tivemos. “, ironizou.
Um atenuante para o ano de “secas” no pay-per-view do UFC foi a superluta entre McGregor e Floyd Mayweather em agosto. Como tinha contrato com o irlandês, a companhia participou da organização do evento e conseguiu lucrar, ainda que não tenha divulgado valores.