Vice-presidente do Ultimate, Jeff Novitzky não acredita que Jon Jones tenha tido a intenção de ingerir substância proibida após ser pego em exame antidoping após a vitória sobre Daniel Cormier no UFC 214 de julho do ano passado. Segundo o dirigente, isso pode significar uma diminuição na pena do lutador, que poderia ser de até quatro anos por sua reincidência, já que o mesmo aconteceu da primeira vez que o norte-americano foi pego.
Em entrevista ao programa do comentarista do UFC, Joe Rogan, Novitzky detalhou que não faz sentido que Jon Jones tenha usado esteroides de propósito, mas espera mais informações antes de formar uma opinião definitiva.
“Não faria muito sentido para um atleta do UFC, especialmente um postulante ao título, que sabia que vinha sendo testado regularmente. Não faz sentido se você está tentando trapacear. Isso foi divulgado depois que a USADA (Agência Antidopagem dos EUA) fez outro teste em Jon um ou dois meses após seu exame dar positivo. E estava negativo. Isso seria um indício de que a substância proibida entrou em seu corpo em algum momento entre o dia 7 e 8 de julho e foi em uma quantidade pequena, eliminada do corpo rapidamente. De novo, quem sabe os rumos que isso vai tomar? Por alto, com as informações que estão aí, não indicaria uso intencional. Isso pode estar errado. Eu não sei definitivamente. Vamos como isso vai se desenrolar”, comentou Novitzky, que não acredita na pena máxima para o ex-campeão.
“Eu não acho que, necessariamente, temos que aplicar uma punição de quatro anos por uma segunda falha, quando na primeira vez, foi comprovado que a pessoa não teve intenção de trapacear”, completou.