O retorno triunfal de Glover Teixeira, que nocauteou Misha Cirkunov no primeiro round do UFC Winnipeg do último sábado (16), abriu os olhos da divisão meio-pesado. E Jimi Manuwa, um dos principais atletas da categoria, já desafiou o brasileiro, inclusive com uma data específica em mente: 17 de março do ano que vem, quando o Ultimate retorna a Londres, cidade natal de “Poster Boy”.
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Porém, Glover não parece muito animado com a possibilidade de enfrentar um atleta vindo de derrota. Manuwa foi nocauteado brutalmente por Volkan Oezdemir em sua última luta no UFC 214 de julho deste ano.
“É claro que o Manuwa quer me enfrentar. Ele perdeu sua última luta. Antes dessa vitória, eu também havia perdido minha última luta, então tive que pegar um cara que estava atrás de mim no ranking, que também vinha de derrota. Então arrisquei muitas coisas, mas eu perdi aquela luta, então tinha que voltar a vencer. Agora, eu sou o terceiro do mundo, então não sei…Vamos ver com o UFC, com meu empresário. Se eles acharem que essa luta faz sentido, então vamos lá. Eu luto com qualquer um e em qualquer lugar”, ressaltou o brasileiro, em entrevista ao site norte-americano MMA Junkie.
Apesar de não ter dado muita atenção ao desafio de Manuwa, Glover se incomodou com o fato de o inglês, vindo de derrota, ter pedido para lutar em casa. O faixa-preta de jiu-jitsu acharia mais justo que um eventual duelo acontecesse no Brasil.
“Será que o Jimi Manuwa, neste momento, está em uma posição de pedir para lutar comigo em Londres? Por que ele não me enfrenta no Brasil? Ou então em Connecticut (onde vive, nos Estados Unidos)? Ou até mesmo Nova York? Eu não sei. Sou desses lugares. Ele quer lutar no seu quintal e eu terei que viajar até Londres para enfrentá-lo? Nada contra Londres, mas vamos lá, cara, me dá um pouco de crédito. Seria como eu desafiar Cormier depois da minha última derrota”, comparou.
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