Sem atuais campeões nas categorias masculinas no UFC, Cris Cyborg e Amanda Nunes, que possuem os títulos peso pena (até 66kg) e pego galo (até 61kg), respectivamente, são as únicas representantes do país no topo. No entanto, um possível confronto entre elas já começa a ser especulado pela franquia. Embora se mostre desconfortável com a chance de ter que enfrentar a compatriota em um futuro não muito distante, Cyborg admite que a ‘superluta’ pode sair do papel.
“Eu sempre disse que não gostaria de lutar com alguém do meu país, mas se essa oportunidade e eu não tiver chance de lutar com pessoas da minha divisão ou de outro país, tudo bem. Não é algo que eu gostaria de fazer. Acho que ela pensa do mesmo jeito, porque nós dividimos a mesma bandeira. Mas se essa luta acontecer acho que seria uma luta incrível”, declarou em entrevista ao site ‘TMZ’.
Em meio aos boates, a curitibana se prepara para colocar seu título em jogo contra Holly Holm no UFC 219, dia 30 de fevereiro. Cyborg, 31 anos, conquistou o cinturão peso pena feminino do Ultimate em julho passado, quando nocauteou Tonya Evinger na edição 214. Antes, ela havia realizado duas lutas no Ultimate, ambas em peso casado (até 63,5kg). A estreia aconteceu no UFC 198, em Curitiba, em maio de 2016, quando nocauteou Leslie Smith. Na sequência, nocauteou Lina Lansberg no UFC Brasília, em setembro passado. Ao todo, Cris tem um cartel com 18 vitórias – 16 delas por nocaute -, uma derrota e uma luta sem resultado.
Amanda, por sua vez, chegou ao topo do peso galo feminino no UFC 200, em julho de 2016, quando finalizou Miesha Tate ainda no primeiro round. Ela defendeu seu cinturão pela primeira vez ao nocautear Ronda Rousey no UFC 207, em dezembro passado, e manteve o título ao derrotar Valentina Shevchenko por pontos no UFC 215, em setembro deste ano. Ao todo, a baiana de 29 anos acumula 15 triunfos e 4 reveses como profissional.