Jon Jones terá que esperar mais alguns meses para saber qual será seu futuro no MMA. O lutador, flagrado em exame antidoping na véspera do UFC 214, em julho passado, seria julgado no próximo dia 12 de dezembro pela Comissão Atlética do Estado da Califórnia (CSAC), que determinaria qual seria a pena do ex-campeão dos meio-pesados. No entanto, a audiência foi adiada e deve acontecer somente no final de fevereiro de 2018, segundo Andy Foster, diretor executivo da CSAC, em entrevista ao site “MMA Junkie”.
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Enquanto não tem sua punição definida, Jones, flagrado com a substância turinabol, utilizada para ganhos de massa muscular, cumpre suspensão temporária, ficando impossibilitado de lutar. Ele também já punido pelo próprio Ultimate, que o destituiu do posto de campeão da categoria até 93kg, devolvendo o cinturão a Daniel Cormier, última vitima de ‘Bones’.
Jon Jones
Essa é a segunda vez em pouco mais de um ano que Jones testa positivo para exames antidoping realizado pela USADA. Em julho de 2016, faltando apenas dois dias para enfrentar Cormier no UFC 200, ele foi flagrado por uso de hidroxiclomifeno e Letrozole, dois bloqueadores de estrogênio. Como punição, recebeu 12 meses de suspensão.
Jones confessou ser viciado em cocaína e chegou a ser preso por atropelar uma gestante e fugir do local por estar efeito de drogas. Na ocasião, o UFC retirou seu cinturão e o suspendeu até que o caso fosse julgado e ele fosse condenado a liberdade condicional e cumprir serviços obrigatórios. O presidente do UFC, Dana White, chegou a revelar, ao reintegrar o lutador ao plantel de atletas, que aquela seria sua última chance.
Aos 30 anos, Jon Jones tem um cartel profissional de 22 vitórias e apenas uma derrota, em uma contestadíssima desclassificação por uma cotovelada ilegal. Ex-líder do ranking peso por peso do UFC, ele é o mais jovem campeão da história da organização e considerado por muitos o maior lutador de todos os tempos. Porém, problemas fora das competições atrapalham a carreira do atleta.
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