Colby Covington é, de fato, uma personalidade polêmica no mundo do MMA. Após as declarações ofensivas e racistas ao público brasileiro, o meio-médio mudou o foco e já tem um novo alvo: Jon Jones. Em entrevista ao programa ‘Submission Radio’, ‘Chaos’, como é conhecido, não poupou críticas ao ex-campeão dos meio-pesados, o julgando como falso e ’drogado’, além de revelar detalhes do período de dois anos em que moraram juntos.
“Ele é um falso. A publicação dele no Twitter para o Georges St-Pierre simplesmente não me convenceu. Ele está tentando agir como um santo: ‘Ah, eu estou orando por você’. Cala a boca, cara. Vá cheirar mais cocaína. Vá trair mais a sua mulher. Você é um pedaço de m***. Nós ficamos bem nos primeiros meses que moramos juntos, mas ele era uma pessoa extremamente difícil de morar junto. Ele era sujo, fedia, não tomava banho. Ele era uma bagunça. Ele ia para as festas e todas aquelas coisas ruins. Mesmo quando ele estava no caminho errado, tentava agir como um santo: ‘Eu sou religioso, sou de Deus’, isso e aquilo. Ele está enganando os fãs. Ele precisa ser exposto por ser a pessoa que ele é, porque ele não é santo e não é a boa pessoa que ele tenta aparentar. Eu sabia que ele ia ser pego no doping, não foi uma surpresa. Eu esperava”, disparou Colby.
Jon Jones testou positivo em exames antidoping realizados no dia 28 de julho, na véspera do UFC 214, evento no qual reconquistou o cinturão dos meio-pesados ao nocautear Daniel Cormier. Essa, no entanto, não foi a primeira vez. Em julho de 2016, faltando apenas dois dias para enfrentar Cormier no UFC 200, ele foi flagrado por uso de hidroxiclomifeno e Letrozole, dois bloqueadores de estrogênio. Na ocasião, foi suspenso por 12 meses.
Bones confessou ser viciado em cocaína e chegou a ser preso por atropelar uma gestante e fugir do local por estar efeito de drogas. Na ocasião, o UFC retirou seu cinturão e o suspendeu até que o caso fosse julgado e ele fosse condenado a liberdade condicional e cumprir serviços obrigatórios. O presidente do UFC, Dana White, chegou a revelar, ao reintegrar o lutador ao plantel de atletas, que aquela seria sua última chance.
Aos 30 anos, Jon Jones tem um cartel profissional de 22 vitórias e apenas uma derrota, em uma contestadíssima desclassificação por uma cotovelada ilegal. Líder do ranking peso por peso do UFC, ele é o mais jovem campeão da história da organização e considerado por muitos o maior lutador de todos os tempos. Porém, problemas fora das competições atrapalham a carreira do atleta.