Vídeo: Com os pés no chão, Durinho evita desafiar elite dos leves: ‘Tenho que ser realista’

Fora do ranking dos leves, Durinho revela que pretende emendar sequências de vitórias para subir na categoria

G. Durinho (foto) vem de nocaute sobre Saggo (Foto: Reprodução Twitter gilbertdurinho)

G. Durinho (foto) vem de nocaute sobre Saggo (Foto: Reprodução Twitter gilbertdurinho)

Em meio à uma época de provocações e ofensas entre os lutadores, Gilbert Durinho foge à regra. Fora do ranking peso leve do UFC , o carioca evita disparar desafios aos principais lutadores de sua divisão. Isso não quer dizer, no entanto, que o atleta não usa as redes sociais para se promover. Com os pés no chão, o campeão mundial de jiu-jítsu procura sempre pedir por oponentes que estejam no mesmo patamar que o seu.

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“São lutas que eu acho que pode acontecer, não só para o Durinho, mas para os fãs, para o UFC… eu entendo esse lado. Esse um ano que eu fiquei fora de competição abriu muito a mente para a parte de negócios. Não posso pensar só como lutador, tenho que pensar, também, como promotor. ‘Será que essa luta faz sentido? Se eu pedir hoje, por exemplo, o Edson Barboza ou o Khabib (Nurmagomedov), vão me dar ou vou pedir só por falar?’ Já que eu vou desafiar alguém, tem que ser alguém de verdade, não vou desafiar o Khabib agora, pois sei que é uma luta muito difícil de ser casada. Temos que ser mais realistas. É lógico, hoje em dia temos que falar um pouco mais, vender a luta, mas tem que ser realista”, declarou Gilbert em entrevista exclusiva ao SUPER LUTAS.

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Com 50% de aproveitamento nas últimas quatro vezes em que subiu no octógono, a última delas em setembro passado, quando nocauteou Jason Saggo, Durinho garante que seu foco, no momento, não é enfrentar a elite dos leves, mas sim acumular uma boa sequência de resultados positivos.

“O importante, agora, é vir de vitórias, conseguir várias vitórias consecutivas, independente de nome. O Tony Ferguson, se eu não me engano, está com 10 vitórias seguidas, mas tem uns quatro caras (na lista) que já foram mandados embora, nem estão mais na companhia, mas (o número) está lá, são 10 vitórias seguidas. Então o mais importante hoje não é nem eu pedir por um cara de nome, mas eu ter boas performances, estar ganhando luta, é isso que vai me colocar lá. O objetivo é lutar em janeiro, no máximo fevereiro, e acumular mais uma vitória. Aí é voltar para minha base, continuar evoluindo no jiu-jítsu, boxe, wrestling, pegar outra luta… esse é o plano.  Colocar cinco ou seis vitórias, com isso não tem como eu não estar entre os tops da categoria”, disse Durinho, que explicou o motivo pelo qual desafiou o escocês Steven Ray e o canadense Olivier Aubin-Mercier.

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“São dois caras que estão no mesmo nível que eu na categoria. Se eu fosse (pedir) o que eu queria, queria um Tony Ferguson, queria estar lá em cima, mas eu entendo que é preciso escalar a categoria, então eu peguei uns caras que, na minha concepção, estão mais perto de mim no ranking, aí eu vou subindo. Não adianta eu pedir um top 5 para o Sean Shelby (matchmaker do UFC) porque ele não vai me dar, então é uma luta que faz sentido para os fãs e para a companhia”, concluiu.

Assista a entrevista completa com Gilbert Durinho: 

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