Dois dias após ter seu retorno frustrado por Derek Brunson no UFC São Paulo, o brasileiro Lyoto Machida recebeu a notícia de que não poderá retornar ao octógono por dois meses, pelo menos. Este foi o período de suspensão médica dada ao atleta pela CABMMA (Comissão Atlética Brasileira de MMA), entidade que regulamentou o último evento do Ultimate no Brasil em 2017.
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Além dos 60 dias sem lutar, Lyoto não poderá ter fazer sparring ou treinos com contato físico pelos próximos 45 dias. Apesar de longa, a suspensão de Lyoto não foi a maior dada pela CABMMA a um atleta do UFC São Paulo. O peso galo Marlon Vera ficará seis meses fora do octógono, mas poderá retornar antes caso apresente à Comissão um raio-x que comprove que não há nenhum tipo de lesão no seu pé esquerdo.
Já o algoz de Lyoto, Derek Brunson, recebeu apenas uma suspensão automática – não podendo lutar pelas próximas duas semanas e sem contato físico por sete dias a contar do dia da luta. A maioria dos atletas receberam essa punição. As exceções foram, além de Lyoto e Vera, os seguintes lutadores: Demian Maia, Max Griffin, Jared Gordon, Hacran Dias, Niko Price, Jack Hermansson e Elizeu Capoeira que vão ficar sem lutar por 45 dias e sem treinar por 30, além de Colby Covington e Christian Colombo, suspensos por um mês e proibidos de treinar pelas próximas três semanas.
A suspensão também coloca uma possível participação do ex-campeão meio-pesado no UFC Belém em risco. Marcado para o dia 3 de fevereiro, a estreia do Ultimate na capital do Pará poderia ter como astro principal o próprio Machida, natural da cidade. Porém, por conta da suspensão, o brasileiro só poderá treinar durante seis semanas para o show, dificultando sua presença.
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