Após ter perdido para o campeão Tyron Woodley no UFC 214, Demian Maia retorna ao octógono neste sábado (28) para mais uma luta pelo Ultimate em São Paulo, sua cidade natal. O brasileiro admite uma motivação extra por lutar no Ginásio do Ibirapuera, local que considera “um marco” do esporte e garantiu ter tirado valiosas lições na derrota para Woodley que espera levar para o duelo contra a promessa Colby Covington.
Admitindo que caminha para o fim da carreira, Demian disse estar realizando um sonho com uma luta pelo UFC em sua cidade natal, mas garante não estar pensando em recordes – se ganhar de Covington, o brasileiro irá se igualar a Michael Bisping como maior vencedor de lutas na história do Ultimate (20).
“Qualquer marca, qualquer recorde é muito gratificante. Se eu conseguir isso vai ser muito legal, mas não me preocupo com isso. Meu foco total é nessa luta e conquistar esse recorde é apenas consequência do trabalho feito. Vou lutar no Ginásio do Ibirapuera, que é um marco para mim. Nasci e cresci aqui, lutei muito nesse ginásio, vi o crescimento do vale tudo e do MMA aqui, então é muito legal, caminhando para o fim da minha carreira, poder realizar esse sonho”, declarou Demian.
Com pouco tempo de preparo para enfrentar Woodley, o campeão mundial de jiu-jitsu precisou abrir mão de parte de sua rotina de treinos para pegar a chance de disputar o cinturão meio-médio. Ainda que a aposta não tenha dado resultado, Demian garante que trouxe lições valiosas do seu camp de treinamento para “The Chosen One” e as implementou no período de preparação para o duelo contra Covington.
“A gente tirou muita coisa boa do camp para o Woodley. Pelo tempo que tive, a gente conseguiu fazer um camp muito bom e descobrimos coisas muito boas que precisamos adaptar por conta do tempo curto e agora implementamos de forma mais completa para essa preparação. Agora vamos ver se vai funcionar ou não”, ponderou Demian.