John Lineker esteve, em 2016, próximo de garantir uma disputa de cinturão na divisão dos galos, mas parou em TJ Dillashaw, que o dominou durante três rounds e ganhou a chance de lutar pelo título da divisão. Agora, dez meses depois, o brasileiro retorna ao octógono contra Marlon Vera no UFC São Paulo, no próximo sábado (28), com uma só meta: se recolocar na briga pelo topo.
“Eu me vejo bem próximo de uma disputa de título. Uma vitória bem convincente sobre o Vera, independente dele estar ranqueado ou não, como eu falo, vitória é vitória. Acredito que uma vitória bem empolgante me levará novamente próximo (ao cinturão)”, declarou Lineker em entrevista exclusiva ao SUPER LUTAS, minimizando o fato do oponente não estar no top 15 do ranking da categoria.
“Ele é um cara duro, está vindo de três vitórias no UFC, está buscando seu espaço como todos que estão começando. E o fato dele estar no UFC prova que não é bobo, estão só os melhores. Com certeza será uma grande luta, é um cara bom, que troca um pouco em pé, mas se tiver oportunidade ele coloca para baixo e finaliza, tem muitas finalizações já. Estou preparado para qualquer tipo de situação.
Após realizar quatro lutas em 2016, Lineker vai para sua primeira luta no ano. O tempo inativo foi em decorrência de uma lesão sofrida em seu último revés, mas o fato de retornar em casa, com o apoio da torcida, faz valer a espera para voltar a lutar.
“Esse tempo que eu fiquei parado foi por conta da minha última luta, contra o TJ Dillashaw, que acabou quebrando o meu maxilar no primeiro round, no primeiro chute que ele deu. Tive que passar por uma cirurgia, coloquei duas placas e oito parafusos para colar o maxilar, então tive que passar por esse período de recuperação. Mas, graças a Deus, esse tempo fez com que (o retorno) chegasse no UFC São Paulo, então juntou o útil ao agradável”, disse o ‘Mãos de pedra’, que completou revelando que chegou a desafiar outros lutadores, mas não obteve nenhuma resposta positiva.
“Na verdade, foram pedidos vários atletas. Eu não gosto de falar nomes, até porque alguns não aceitaram essa luta comigo aqui em São Paulo, acredito que por causa pressão, aqui a torcida pega fogo. Então o Marlon Vera foi o único que aceitou esse combate, até agradeci ele nas redes sociais, pelo menos vou poder estar atuando em casa, no Brasil”, concluiu.