Sem pisar no octógono desde novembro de 2015, Gleison Tibau não vê a hora de voltar a lutar. Suspenso após admitir o uso de EPO, substância proibida pela USADA (Agência Antidoping dos EUA), o peso leve brasileiro revelou que passou por dificuldades financeiras em virtude do tempo sem poder atuar, o que o fez pensar em pendurar as luvas precocemente.
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“Não dormi varias vezes. Dinheiro se tornou um problema. Lutadores só fazem dinheiro quando competem, mas as contas não param de chegar. Meses e meses sem lutas, isso me perturbou, de verdade. Eu pensei em fazer algo diferente, seguir outro caminho. Várias coisas passaram pela minha cabeça. (…) Não fazer dinheiro por dois anos foi ruim, mas eu também fiquei preocupado em estar desatualizado quando eu voltasse ao esporte. Treinando com o melhor na academia mudou minha mente nesse aspecto, mas pagar as contas foi um grande problema porque lutadores só fazem dinheiro quando eles lutam”, declarou em entrevista ao site do ‘MMA Fighting’.
O retorno, no entanto, está próximo de acontecer. Pelo menos é o que espera Tibau, que espera voltar a lutar em dezembro, quando fará sua 27ª exibição na organização.
“Depois de dois longos anos, eu estava apenas esperando minha próxima luta. O UFC garantiu que eu lutaria em dezembro, então estou esperando. foram os dois piores anos da minha vida. Imagine ir para a academia todo dia sabendo que você não poderá lutar por dois anos”, concluiu.
Gleison Tibau, de 34 anos, está no UFC desde 2006, somando 16 resultados positivos e 10 negativos. Seu último duelo foi no UFC São Paulo de 2015, quando finalizou Abel Trujillo ainda no primeiro round, mas viu o triunfo ser revertido para revés após ser flagrado no doping.
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