Rafael dos Anjos está, definitivamente, empolgado para o duelo contra Robbie Lawler, que será a atração principal do UFC Winnipeg, dia 16 de dezembro, no Canadá. Ciente do estilo agressivo do ex-campeão dos meio-médios, o brasileiro revela que pretende travar uma ‘guerra’ em seu próximo desafio, acreditando, inclusive, que fará ‘a luta do ano’ de 2017.
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“O Lawler é um cara casca-grossa, vem pra dentro, é um veterano, um cara duríssimo…acho que tem tudo para ser a luta do ano. Eu estou bem motivado e, cara, vai ser uma guerra! Já estou esperando uma luta dura, mas acho que estou mais no meu momento, estou mais fresco, mais na fome e na vontade. É não entrar naquele jogo dele de rodar braço ali, não ir pra uma briga com ele, pra trocação franca. Acho que esse não vai ser o caminho, porque pode ser bom pra mim, ou pode ser bom pra ele, é uma loteria. Então, eu vou lutar de forma inteligente, colocar meus golpes e ter a paciência ali pra chegar e terminar a luta na hora que precisar”, declarou em entrevista ao site do canal Combate.
Número 5 no ranking dos meio-médios, categoria na qual tem duas vitórias, Dos Anjos não esconde que seu grande objetivo é disputar o cinturão da divisão, que atualmente tem Tyron Woodley como detentor do título. Sincero, Rafa admite que um dos motivos de ter aceitado o duelo contra Lawler foi justamente o fato do campeão estar lesionado, impossibilitando uma possível chance de lutar pelo cinturão.
“Eu estava com a esperança de lutar pelo cinturão, mas o Tyron Woodley está machucado. Então, perguntei para o matchmaker (responsável pelo casamento das lutas) qual a data mais ou menos que ele estaria de volta, e no melhor dos cenários seria abril ou maio. Acho que, provavelmente, ele só vai voltar a lutar no meio do ano, ou seja, vai ser um ano sem disputa de cinturão nessa categoria. E aí me ofereceram o número um do ranking e eu achei que seria uma ótima oportunidade, pelo campeão estar lesionado, e fiz essa sugestão. São dois ex-campeões, o primeiro e o quinto colocados do ranking, e o campeão vai ficar um ano sem lutar, machucado. Achei que seria uma ótima oportunidade de colocar um cinturão em jogo. Foi isso que eu sugeri, mas eu acho que pelo visto não vai ser”, concluiu.
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