Em meio a muito suspense, Conor McGregor parece já ter definido qual será seu próximo desafio. Sem lutar desde agosto passado, quando foi nocauteado por Floyd Mayweather na superluta de boxe, o irlandês está disposto a voltar às origens e defender, pela primeira vez em sua carreira, um cinturão conquistado. Atual campeão dos leves do UFC, ele garante que irá defender seu posto na sequência e ‘calar a boca’ dos críticos.
“Ouça, eu tenho o cinturão peso-leve do UFC pra defender e isso significa muito para mim. Eu vou defender esse cinturão. Nathan (Nate Diaz) está lá. Ele está tentando vir aqui e exigir um monte de coisa, se ele começar a se supervalorizar no evento, provavelmente vou defender o título contra a pessoa que vencer o cinturão interino…ou alguém nessa linha, para legitimizar o cinturão novamente. Eu já fiz a maior luta que eu poderia fazer em termos de luta do dinheiro. Agora a pergunta que eu sempre recebo é quando vou defender o cinturão e legitimizar o esporte e os rankings. Talvez agora seja uma boa hora de fazer isso e calar a boca dessas pessoas”, declarou, durante um evento de “Perguntas e Respostas” com fãs em Glasgow, na Escócia.
Quando questionado sobre quem poderia ser seu próximo oponente, McGregor enalteceu o confronto entre Tony Ferguson e Kevin Lee, que se enfrentam na luta principal do UFC 216, neste sábado (07), em Las Vegas (EUA), pelo cinturão interino dos leves. Para o Notório, o vencedor da disputa estará credenciado para enfrentá-lo na sequência.
“Sinceramente, eu senti que na luta entre Tony e Khabib eles estavam fazendo um jogo de frangos para definir quem desistiria antes. Na minha cabeça agora, estou bem interessado em ver essa luta (Ferguson x Lee) e ver como ficará o cenário da divisão dos pesos-leves. Aí eu poderei entrar lá e corrigir essa situação. É nisso que estou pensando”, concluiu.
Conor McGregor sequer colocou seu cinturão em jogo: ele não atua no UFC desde novembro de 2016, quando conquistou o título dos leves ao nocautear Eddie Alvarez no UFC 205. Na companhia desde 2013, são nove vitórias e apenas uma derrota na casa, incluindo o histórico nocaute de 13 segundos em José Aldo, em dezembro de 2015, que lhe rendeu o título dos penas.