Após estrear com o pé esquerdo no Bellator, ao ser derrotado por Chael Sonnen por pontos, em junho deste ano, Wanderlei Silva já planeja seu retorno ao cage circular. Após reclamar bastante da postura de seu último algoz durante a luta, Wand não faz questão de esconder que prefere enfrentar um oponente que busque manter a luta em pé, citando, inclusive, alguns possíveis adversários, todos eles veteranos do MMA.
“Tem vários que poderiam ser (meu próximo adversário). Um Quinton Jackson, um Dan Henderson, um Vitor Belfort… Há vários que poderiam ser um bom adversário e fazer uma luta boa. Mas eu queria pegar um cara de pé, que aceitasse sair na mão. Queria me testar. Eu queria dar knockdown, receber knockdown, e isso não aconteceu na minha última luta. Ele só queria saber de ficar agarrando. Eu queria pegar um trocador, e tenho certeza que assim seria um show”, declarou Silva, em entrevista ao site ‘Portal do Vale Tudo’.
Aos 41 anos, Wanderlei sabe que seus objetivos dentro do esporte não estão mais ligados a títulos ou cinturões, conquistas que marcaram sua carreira na década passada. Ciente do atual momento que vive, o brasileiro ressalta que sua intenção é realizar as chamadas ‘superlutas’, sempre buscando atrair mais público para o MMA.
“Eu quero fazer grandes apresentações, com caras de nomes, em eventos grandes para que a gente consiga chamar a atenção do povo. Na minha última luta consegui esse objetivo, que era de conseguir o maior número de pessoas possíveis, e batemos o recorde com a maior audiência da história do Bellator. E isso me deixou muito feliz. Muita gente que não falava de luta, no dia seguinte estava falando da minha luta e fiquei muito feliz. Esse é meu foco”, concluiu.
Wanderlei, que voltou a atuar após um hiato de quatro anos, tem um cartel com 35 vitórias, 13 derrotas, um empate e uma luta sem resultado. Seu último triunfo foi em março de 2013, quando nocauteou Brian Stann, ainda pelo UFC. O auge de sua carreira foi no início dos anos 2000, quando se sagrou campeão do extinto Pride, evento japonês que, na época, era considerado o melhor do mundo.