O peso médio Lyoto Machida volta, em 28 de outubro, de suspensão de 18 meses após desentedimentos com a USADA, a Agência Antidoping que regula os testes do UFC. O brasileiro declarou, antes de uma luta, todos os suplementes que vinha tomando, sem saber que um deles era proibido. Assim, acabou sofrendo a punição. Segundo ele, porém, os problemas anteriores fizeram com que ele tenha mais paciência e não julgue outros em situação parecida, como o caso de Jon Jones.
O campeão meio-pesado foi pego com uma substância proibida em teste feito durante período de competição e foi suspenso provisoriamente. Machida admite que o primeiro impulso dos fãs é fazer do lutador que caiu no doping um vilão. Porém, ele alerta que todos merecem o devido processo legal e a chance de se defenderem.
“Sempre que as notícias se espalham, você é tido como um trapaceiro, alguém que procurou ter uma vantagem ilegal sobre seu oponente. Mas é quase sempre por gente que não te conhece. Então, é preciso ter uma boa mente, saber lidar com isso tudo. É muito fácil julgar as pessoas. Mas desde que passei por todo esse processo e por essa experiência de aprendizado, eu percebo que é uma situação bastante delicada. Até no caso de Jon Jones. Ele passou por uma situação e muitas pessoas começaram a falar e julgá-lo. Mas ninguém sabe”, comentou o brasileiro em declarações reproduzidas pelo site norte-americano MMA Junkie.
Lyoto, que já enfrentou Jon Jones no UFC 140 quando ainda era meio-pesado, enfrentará Derek Brunson, no peso médio, no UFC São Paulo do dia 28 de outubro. O último evento do Ultimate no Brasil em 2017 também contará com o duelo entre Demian Maia e Colby Covington, além de Antônio Carlos Cara de Sapato” x Jack Marshman e Augusto Tanquinho x Boston Salmon.