Menos de dois dias após ter caído em teste antidoping novamente, Jon Jones parece já ter uma linha de defesa para o seu caso com a USADA. E ele deverá usar o mesmo precedente aberto quando foi reprovado antes do UFC 200: a teoria do suplemento contaminado. De acordo com Malki Kawa, agente do campeão meio-pesado, a equipe do lutador acredita que essa é a razão pela qual ele novamente caiu no teste administrado em período de competição.
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Kawa diz que o timing da falha do teste não faz sentido, já que ele passou em dois testes feitos fora de competição nos dias 6 e 7 de julho, em que ele não sabia que seria testado e falhou logo no que ele sabia que seria testado. De acordo com o agente, não faz sentido que Jones tenha ingerido uma substância proibida sabendo que seria testado.
“Ele está devastado. Estamos todos chocados e devastados. É incrível como se pode estar no topo da montanha em um momento e em outro acontecendo isso. É inacreditável, surreal. Eu praticamente apostaria minha vida que foi um suplemento contaminado novamente. Olhe como os testes se sucederam. Ele passou em dois testes feitos de forma secreta, sem que ele soubesse a data em que seria testado e não passou logo no teste que ele sabia que aconteceria, pós-luta? Não faz sentido”, comentou Kawa, em entrevista ao programa norte-americano The MMA Hour.
Alguns dias antes do UFC 200, Jones foi pego em exame antidoping e retirado de sua luta com Daniel Cormier, que serviria como atração principal do evento. Na ocasião, ele conseguiu provar que foi vítima de contaminação em um remédio para melhora de desempenho sexual. Mesmo assim, pegou um gancho de um ano e voltou no UFC 214, quando nocauteou DC e reconquistou o título. Agora, tendo caído novamente no antidoping não se sabe se ele irá perder o cinturão.
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