O raio caiu duas vezes no mesmo lugar. Jon Jones foi novamente flagrado em um exame antidoping realizado pela USADA (Agência Antidoping dos Estados Unidos) após o UFC 214, realizado em julho passado, quando nocauteou Daniel Cormier e reconquistou o cinturão dos meio-pesados. A substância encontrada foi turinabol, utilizada para ganhos de massa muscular. Sendo assim, o lutador está provisoriamente suspenso e, consequentemente, foi destituído do posto de campeão. A informação foi dada pelo site americano ‘TMZ Sports’.
Essa é a segunda vez em pouco mais de um ano que Jones testa positivo para exames antidoping realizado pela USADA. Em julho de 2016, faltando apenas dois dias para enfrentar Cormier no UFC 200, ele foi flagrado por uso de hidroxiclomifeno e Letrozole, dois bloqueadores de estrogênio. Na ocasião, foi suspenso por 12 meses.
Aos 30 anos, Jon Jones tem um cartel profissional de 22 vitórias e apenas uma derrota, em uma contestadíssima desclassificação por uma cotovelada ilegal. Líder do ranking peso por peso do UFC, ele é o mais jovem campeão da história da organização e considerado por muitos o maior lutador de todos os tempos. Porém, problemas fora das competições atrapalham a carreira do atleta.
Jones confessou ser viciado em cocaína e chegou a ser preso por atropelar uma gestante e fugir do local por estar efeito de drogas. Na ocasião, o UFC retirou seu cinturão e o suspendeu até que o caso fosse julgado e ele fosse condenado a liberdade condicional e cumprir serviços obrigatórios. O presidente do UFC, Dana White, chegou a revelar, ao reintegrar o lutador ao plantel de atletas, que aquela seria sua última chance.