O canadense Georges St. Pierre se notabilizou nas últimas lutas antes da aposentadoria pelo conservadorismo, preferindo dominar seus adversários e não buscar o nocaute ou a finalização. Suas últimas sete vitórias foram por decisão. O ex-campeão meio-médio admite que se resguardou em alguns de seus duelos ao invés de buscar a interrupção. Ele volta a lutar no dia 4 de novembro, no UFC 217, contra Michael Bisping pelo título do peso médio.
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“Se eles não se abrissem, eu faria o suficiente para vencer a luta. Estava vencendo, então não mudei necessariamente. Eles aceitavam as derrotas. Antes do fim da luta, eles já sabiam que perderiam, então lutavam apenas para não apanhar muito. Do meu lado, eu realmente estava lutando apenas para vencer, mas é difícil. Se você se abre muito, fica suscetível a apanhar também” explicou, em entrevista ao programa The MMA Hour.
Diante de Bisping, St. Pierre terá a oportunidade de se juntar a BJ Penn, Randy Couture e Conor McGregor como os únicos campeões em duas categorias diferentes do UFC. Aos 36 anos, ele tem um cartel profissional de 25 vitórias e duas derrotas. Entre 2008 e 2013, acumulou nove defesas de cinturão na categoria dos meio-médios, feito que o consagrou como o campeão mais dominante da história da divisão até 77kg.
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