Anderson Silva, José Aldo, Vitor Belfort… Nada disso. No UFC, o Brasil está representando entre os campeões pelas mulheres: Amanda Nunes, no peso galo, e Cris Cyborg, no peso pena, são as únicas donas de cinturão do país no Ultimate. Com a vitória de Cyborg e as derrotas do desafiante Demian Maia, neste UFC 214, além do revés sofrido por José Aldo no UFC 212, as meninas se firmaram como principais representantes do país no MMA.
Após sua vitória arrasadora sobre Tonya Evinger, Cyborg garante que, se depender dela, vai permanecer como campeã peso pena até sua aposentadoria. Ela admitiu o interesse em enfrentar Holly Holm, mas garante estar disposta a pegar qualquer outra lutadora, com o intuito de continuar representando bem o Brasil entre as mulheres.
“Estou no melhor momento da minha carreira. Sei exatamente aonde quero atacar e como quero chegar à vitória. Este é o fim de um capítulo e o começo de outro na minha carreira. Holly Holm, Megan Anderson, são boas lutadoras, mas agora quero treinar e manter o meu título”, comentou Cyborg, que chegou ao seu terceiro título mundial em três organizações – além do UFC, a brasileira tem os cinturões do Strikeforce e do Invicta FC.
“Eu me sinto muito abençoada. Comecei a treinar em 2005 e nunca mais parei, sempre treinei e sabia que esse dia iria chegar. Tenho esse sonho há muito tempo e sou muito grata por esta oportunidade de ter três títulos por três organizações diferentes. Sou muito grata por isso”, disse a brasileira.
Enquanto Cyborg mantém o Brasil no topo do MMA feminino no peso pena, Amanda Nunes brigará para permanecer como campeã peso galo contra a rival Valentina Shevchenko. As duas se enfrentam no UFC 215, no Canadá, em setembro. Elas lutariam no UFC 213 do dia 8 de julho, mas a brasileira teve um problema grave de saúde no dia da luta e ela foi cancelada.