Ainda que esteja focada na possibilidade de se tornar campeã mundial peso pena no UFC 214 deste sábado (29), Cris Cyborg admite que pode lutar boxe no futuro. A brasileira tem treinado com a bicampeã olímpica Claressa Shields em preparação para o seu duelo contra Tonya Evinger e descobriu uma nova paixão na nobre arte.
“Gosto muito de boxe, foi muito bom trabalhar com a Claressa, uma campeã olímpica, e quero sempre treinar com os melhores. Eu venho do MMA, é muita coisa pra aprender no boxe, mas é bom treinar com alguém que tem um nível em outra especialidade melhor que o seu. Me dá oportunidade de melhorar meu boxe, é perfeito (…) A gente vai continuar treinando juntas, após a minha luta quero ir a Michigan participar do camp de treinamento dela no boxe e evoluir meu jogo. Quem sabe, no futuro, posso fazer uma luta de boxe”, declarou Cyborg em entrevista ao programa “Revista Combate”.
Apesar de se apaixonar pelo boxe, a brasileira mantém o foco no MMA. Ela terá pela frente, no sábado, a norte-americana Tonya Evinger, campeã peso galo do Invicta e com bastante experiência. Cyborg alerta para a qualidade da adversária, rejeita ser imbatível e diz estar de olho de olho no prêmio de “Luta da Noite”.
“A Tonya vai ser uma grande adversária, a Megan Anderson não tem tanta experiência quanto a Tonya, que é a campeã da divisão de baixo no Invicta, então talvez pode até ser a luta da noite (…) Estou muito ansiosa pra essa luta, mas procuro não pensar na pressão que existe. Foco mais em fazer o que faço na academia todos os dias e o cinturão vai ser consequência. Não penso que sou imbatível e isso me motiva a treinar cada vez mais. Sempre treino como se eu fosse a desafiante número 1 a disputar o cinturão. Mesmo sendo campeã, eu nunca deixei de treinar, procurando evoluir o meu jogo, sei que as adversárias me estudam pra achar um jeito de ganhar de mim, então não posso parar no tempo”, comentou.