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Cyborg culpa UFC por falta de lutadoras no peso pena feminino

C. Cyborg luta no UFC 214 (Foto: Reprodução/Twitter/criscyborg)

C. Cyborg luta no UFC 214 (Foto: Reprodução/Twitter/criscyborg)

A brasileira Cris Cyborg lutará pelo cinturão vago do peso pena feminino no UFC 214 do dia 29 de julho, mas não sabe quem será sua próxima adversária em caso de vitória sobre Tonya Evinger, campeã peso galo do Invicta. Isso porque, oficialmente, o Ultimate não tem nenhuma outra lutadora da divisão em seu elenco – a australiana Megan Anderson iria enfrentar Cris, mas precisou deixar o combate por problemas pessoais e não se sabe quando ela retornará. E, de acordo com a brasileira, a confusão em torno da categoria é culpa do UFC também.

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Para Cyborg, que já foi campeã do Strikeforce e do Invicta na categoria, o UFC demorou muito para abrir a nova divisão, fazendo com que os principais nomes escolhessem assinar com o rival do Ultimate, o Bellator.

“O fato de o UFC ter demorado tanto a abrir essa nova divisão fez com que muitas meninas fossem para o Bellator. Então, atualmente, os principais nomes do peso pena feminino estão lá. Mas algumas atletas do topo estão no Invicta, então acho que poderemos trabalhar. Megan Anderson viria do Invicta para me enfrentar, mas devido a um problema de visto e à sua irresponsabilidade, ela precisou deixar a luta”, comentou Cyborg, em declarações reproduzidas pelo site norte-americano.

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Enquanto isso, porém, ela precisa enfrentar Evinger, que vai fazer sua estreia no UFC lutando pelo título da categoria de peso acima da qual está acostumada. Cyborg diz que respeita a adversária pela coragem de chegar ao Ultimate nessas condições.

“Tonya aceitou a luta com um mês de antecedência, salvou o evento e me deu a oportunidade de lutar pelo título. Ela vem do peso galo, mas sinceramente acho que ela é top-10 lá, simplesmente não teve a chance de se testar no UFC. E ela é corajosa. Respeito-a por lutar comigo com pouco tempo de preparo e isso lhe dará a oportunidade de mostrar seu trabalho em uma plataforma mais ampla”, explicou.

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Publicado por
João Vitor Xavier
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