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Mousasi critica patrocínio único ao falar sobre saída: ‘A Reebok é ruim para o UFC’

Mousasi criticou parceira entre UFC e Reebok (Foto: Reprodução-Facebook UFC)

Mousasi criticou parceira entre UFC e Reebok (Foto: Reprodução-Facebook UFC)

Com um estilo tranquilo e avesso as entrevistas, Gegard Mousasi se transformou no assunto principal da semana ao anunciar sua saída do UFC rumo ao Bellator. Questionado sobre quais teriam sido suas motivações para a mudança, o iraniano naturalizado holandês afirmou que um dos motivos é o acordo que o Ultimate tem com a Reebok, o que impede os lutadores de conseguirem patrocínios individuais durante suas lutas. As reclamações sobraram até mesmo para os novos donos da companhia.

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“A Reebok é ruim para o UFC, nem bons shorts ou calças eles fazem. Eu não sei se os novos proprietários (WME-IMG) entendem o que estão fazendo. Isso não é entretenimento, é diferente de entretenimento. Isso é luta”. declarou Mousasi, em entrevista ao programa “The MMA Hour”.

No entanto, diferente de muitos lutadores que deixam o UFC, Mousasi garantiu que não teve problemas de relacionamento com a empresa. Embora sempre tenha sido bem tratado, o europeu admite que ficou frustrado por ver Robert Whittaker passar a sua frente na corrida por uma chance pelo cinturão dos médios.

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“É também sobre tratamento e o recebimento de oportunidades. Por outro lado, o UFC me tratou bem. Não tenho nada de ruim para falar sobre eles. (…) Eu pensei que estava à frente dele. Essa é a minha opinião. Respeito muito o Whittaker, ele é um cara legal e parabéns por ganhar o cinturão. Mas acredito que se eles tivessem vindo e dissessem: “Você está lutando pelo cinturão interino”, as coisas teriam ficado mais interessantes”, concluiu.

Aos 31 anos, Mousasi vem de cinco triunfos consecutivos, os quatro recentes por nocaute: derrotou, em sequência, Thales Leites, Thiago Marreta, Vitor Belfort, Uriah Hall e Chris Weidman. Ele tem um vasto currículo, tendo iniciado sua carreira com 17 anos, em 2003, meses antes de chegar à maioridade. Ele passou por grandes eventos como Pride, Dream e Strikeforce, além do UFC. Seu cartel é de 42 vitórias, seis derrotas e dois empates. O armênio deixa o Ultimate como o peso médio número quatro do mundo no ranking da organização.

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Publicado por
Laerte Viana
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