A saída de Amanda Nunes do UFC 213, evento realizado no último sábado (08), ainda repercute. A brasileira, que faria a luta principal do show contra Valentina Shevchenko, sentiu-se mal poucas horas antes de subir no octógono. Após ir até ao hospital, os médicos a liberaram para o duelo, mas ela preferiu desistir da disputa. A escolha de Amanda irritou o presidente do UFC, Dana White. O dirigente chegou a dizer que o problema da brasileira era mental e não físico.
“Não se pode fazer ninguém lutar. Não é que ela disse, ‘Estou absolutamente recusando a luta’. Acho que foi 90% mental e 10% físico. Muitos lutadores têm momentos que não se sentem bem, e outros eventos em que estão totalmente doentes. Acho que nunca tive uma situação como hoje. Ela estava fisicamente capaz de lutar. Nunca vimos algo assim dela antes. Não ha comparação e não há um padrão dela recusar-se a enfrentar alguém”, disse White.
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Visivelmente irritado, Dana chegou até a cogitar a possibilidade de tirar o título do campeão caso situações como a do último sábado se repita.
“Esse tipo de situação em que um campeão se recusa a enfrentar outro, mesmo estando clinicamente apto a lutar. Acabou de acontecer com DJ… Quando houver um padrão desse tipo de situação, aí sim começo a pensar em tirar o título”, completou o presidente, lembrando de Demetrious Johnson, campeão peso mosca, que se recusou a enfrentar TJ Dillashaw.
Sem luta principal
O problema de saúde de Amanda ainda irá render outro problema a brasileira. O reencontro da baiana contra Valentina deve ser reagendada para o UFC 215, em setembro, mas Dana White afirmou que Amanda não voltará a fazer a luta principal do show.
“Faz sentido (a luta no UFC 215). Mas esse título não vai ser luta principal de novo” completou Dana, revelando que também não pagará a bolsa da campeã, ao contrário de Valentina, que receberá
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