Muito criticado pelo polêmico lance que decretou a vitória de Kevin Lee sobre Michael Chiesa no UFC Oklahoma, dia 25 de junho, Mario Yamasaki, enfim, se defendeu. Na ocasião, o arbitro brasileiro interrompeu a luta sem que Chiesa batesse em desistência para o mata-leão encaixado por Lee. O lance gerou criticas até mesmo de Dana White, presidente do Ultimate, mas Yamasaki manteve sua postura e garantiu que não houve erro de sua parte, afirmando que o lutador não conseguiria escapar da posição, além de ter dado sinais que iria ‘apagar’.
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“Como eu estou há 18 anos no UFC, isso é um indício de que ele está indo para dormir. (Nessa posição) Não dá para bater, é impossível. O braço ficou mole e o olho vidrado. Não tem como bater. Quando interrompi, o sangue volta. Se você olhar a luta, você percebe que a mão caiu e foi onde eu interrompi”, explicou, em entrevista ao programa ‘Esporte Espetacular’.
Questionado sobre a declaração de Dana, que o detonou após o suposto erro, Yamasaki admitiu que nunca é bom ser criticado, porém garantiu que isso não interfere em seu trabalho.
“Ele (Dana White) tem o direito de falar e opinar as ideias dele. A gente recebe isso um pouco mal, mas é parte do nosso trabalho. Tem que decidir ali e não pode deixar com que o atleta se prejudique mais do que ele deve”, explicou Mario, que concluiu respondendo à critica que o presidente fez em relação seu famoso gesto de coraçãozinho, feito sempre antes das lutas.
“Eu faço coração para minha família e filhos. Virou minha marca. Eu vou continuar fazendo e cada um pode achar o que quiser”, encerrou.
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