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Rival de ex-UFC revela drama com morte do lutador: ‘Fiquei de joelhos’

A. Braidwood consola T. Hague (Foto: Reprodução/Twitter/braidwoodboxing)

A. Braidwood consola T. Hague (Foto: Reprodução/Twitter/braidwoodboxing)

O pugilista Adam Braidwood usou as redes sociais para descrever o sentimento com a morte de Tim Hague, a quem nocauteou em duelo de boxe realizado no último sábado. Ex-atleta do UFC, Hague caiu desacordado com o golpe de Braidwood e morreu menos de dois dias depois em decorrência de lesões cerebrais sustentadas no combate.

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Em um vídeo postado na sua conta pessoal no Twitter, Braidwood absolveu o árbitro central do duelo de qualquer culpa, já que Hague estava consciente durante o duelo e pedindo para continuar a lutar, recusando-se a desistir.

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“Não foi culpa de ninguém, muito menos do árbitro. Ele perguntou se Tim queria continuar lutando. Ele estava consciente, respondendo claramente ao que era perguntado. Eu vi o vídeo. Tim estava consciente, e disse que queria voltar a lutar. Essa é a verdade, não há nenhuma especulação sobre isso. Ele queria continuar lutando, e nós lutamos”, declarou o canadense, que também falou sobre sua reação ao ver o corpo caído e inconsciente de Hague.

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“Eu sabia. Eu vi ainda no ringue. Eu vi a forma como ele caiu. Fiquei esperando de joelhos, torcendo para que Tim se mexesse após a minha comemoração idiota. As pessoas podem dizer o que quiserem, mas eu eu fiquei ali de joelhos, olhando, querendo que ele se movesse. Eu o levantei, porque sua equipe estava tendo dificuldades em fazê-lo. Eu o levei até o córner, e pude ver o seu rosto”, descreveu.

Por fim, Braidwood também rebateu as críticas que recebeu e dirigidas a Hague, que sofreu seguidos nocautes no MMA e no boe nos últimos meses e, mesmo assim, continuou lutando.

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“O que essas pessoas sabem? Elas não lutam. Ele quis continuar lutando. Jornalistas, fãs, esse ou aquele… Eles não sabem do que estão falando. Eles querem dar opinião sobre o que estamos fazendo do alto de suas vidas vividas em country clubs? Tim queria continuar a luta. Esse era o trabalho dele. Se as pessoas querem falar sobre o boxe e sobre o que é a vida para mim, então venham ficar no meu lugar. Eu teria feito o mesmo que ele, e ele faria o mesmo comigo. Podem ter certeza”, encerrou.

Publicado por
João Vitor Xavier
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