Único brasileiro escalado para o UFC Auckland, que acontece neste sábado (10), na Nova Zelândia, o meio-pesado Henrique Frankenstein está com a corda no pescoço. Vindo de duas derrotas consecutivas, o paraense sabe que precisa vencer Ion Cutelaba para não correr o risco de demissão. Contudo, ele descarta qualquer tipo de pressão pelo resultado positivo.
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“Não digo pressionado, mas fico querendo mostrar o jeito que luto realmente. Naquelas duas lutas não consegui lutar bem. Pressionado não, mas sinto um pouco de obrigação de mostrar o que sei fazer”, declarou o lutador, em entrevista ao site ‘Combate.com’.
Em suas derrotas recentes, Frankenstein mostrou deficiência no jogo de defesa de quedas, sendo facilmente levado ao chão pelos seus adversários. Agora, no entanto, ele garante que os treinamentos específicos foram feitos para, já na próxima luta, frustrar os oponentes.
“Fiz um camp de dois a três meses, em Belém, treinava três vezes por semana (…). Tenho certeza que na próxima luta já não vou estar com tanta deficiência na defesa de queda”, prometeu o brasileiro, que completou elogiando o jogo de Cutelaba.
“Ele é um cara que tem uma trocação boa, um boxe muito bom, umas sequências boas de cruzados e ganchos. Assisti ele dando umas quedas bacanas de judô, e vi trabalhando o “dirty boxing”, aquele boxe na grade. É interessante a luta dele. Acredito que a luta vai se desenrolar na trocação. Mas não sei se pela minha deficiência nas outras lutas, aceitando muito fácil as quedas, ele possa ter mudado a estratégia para tentar me derrubar”, concluiu.
Aos 27 anos, Frankenstein tem um cartel com 12 vitórias e duas derrotas. Ele estreou no UFC nocauteando Jonathan Wilson, em junho do ano passado. Na sequência, finalizou Joachim Christensen, mas perdeu seus dois combates mais recentes, o último deles para Jordan Johnson, no UFC Denver, em janeiro deste ano.
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