O cartel perfeito com nove vitórias em nove lutas, todas pela via rápida, somado à juventude de Paulo Borrachinha mostram a razão pela qual o mineiro é considerado um dos principais prospectos brasileiros no UFC. Aos 26 anos, o peso médio, que entra em ação neste sábado (03), no UFC 212, no Rio de Janeiro, contra Oluwale Bamgbose, faz questão de assumir o posto de promessa para o esporte, garantindo que tem condições de representar a nova geração de lutadores.
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“Eu acho que estou representando a nova geração de lutadores brasileiros. Nós estamos precisando de renovação. Vemos grandes nomes que praticamente fundaram o esporte, como o Vitor (Belfort), por exemplo, mas sabemos que não vamos continuar assistindo esses nomes por muito mais tempo, então nós realmente precisamos de renovação. Eu me considero um lutador dessa nova geração que está chegando no MMA para tomar o posto de ícones do esporte no nosso país”, declarou o mineiro, em entrevista exclusiva ao SUPER LUTAS.
Questionado a respeito de seu próximo desafio, Borrachinha contestou o jogo de Bamgbose. De acordo com ele, as atuações recentes do rival não condizem com a fama de ‘explosivo’ que o norte-americano carrega.
“Eu vou manter a luta em pé, vou buscar o nocaute. Acredito que sou mais forte, tenho os golpes mais potentes e uma explosão maior. Eu vejo muita gente falando que ele (Bamgbose) é muito explosivo, mas não vejo essa explosão. Acho que ser explosivo é quando você conecta muito golpes no oponente, e eu não vejo ele fazendo isso com frequência. (…) Eu acho que sou realmente explosivo, ele não”, disse o brasileiro, que completou afirmando que seu desejo é disputar o cinturão dos médios até o final de 2018.
“Não tenho nenhum nome específico (para desafiar). Vencendo essa luta, eu gostaria de enfrentar um top 10 da categoria ainda este ano. No próximo ano fazer mais três lutas e, quem sabe, cavar uma disputa de cinturão após as próximas quatro lutas”.
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