Após 18 lutas no UFC, com nove vitórias e nove derrotas, Roy Nelson anunciou oficialmente, no início da semana, sua ida para o Bellator, maior rival do seu antigo empregador. Como justificativa para deixar o Ultimate, o peso pesado garantiu que, na nova casa, terá mais qualidade de vida.
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No Bellator, Nelson voltará a poder usar patrocinadores independentes, o que tinha sido vetado pelo UFC por conta do acordo com a Reebok. O norte-americano admitiu que o fator financeiro também pesou em sua decisão, garantindo que fez a mudança por achar que seria o melhor para sua família.
“Acho que foi mais para que eu entendesse o que é melhor para a minha família. Eu vim e falei com a minha mulher e nós meio que fomos lá e decidimos o que precisávamos fazer pela qualidade de vida. São coisas que melhorarão a nossa qualidade de vida a partir do estresse que eu passei (…) Acho que é uma dessas coisas que é o melhor para a minha família, não o que é melhor para todos os outros”, declarou Nelson, ao programa norte-americano “The MMA Hour”.
Apesar de ser desafeto de Dana White, “Big Country” se recusou a criticar seu ex-chefe, mas admitiu que trabalhar para Scott Coker, ex-presidente do Strikeforce e agora à frente do Bellator, realmente pesou na hora de assinar com a nova companhia.
“O lance de trabalhar com Scott Coker é que eu nunca ouvi alguém falar coisas ruins sobre o Scott Coker. E isso significa muito, especialmente no nosso esporte”, encerrou.
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