Considerado por muitos como o maior lutador da história do MMA, Jon Jones dispensou a modéstia ao analisar sua história no UFC. Com 16 vitórias e apenas uma derrota – por desqualificação -, o ex-campeão dos meio-pesados (até 93kg), que defendeu seu cinturão em oito oportunidades, garantiu que nenhum outro lutador realizou feitos tão impressionantes quanto os seus.
“Não fui muito dominante na minha última luta (contra Ovince St-Preux), foi uma (vitória por) decisão unânime, mas foi divertido. Acho que sou, junto com Demetrious Johnson, o melhor lutador do UFC. Fico feliz pelas pessoas que fazem sucesso, como Conor McGregor, Demetrious Johnson, Ronda Rousey, mas, ao mesmo tempo que estou feliz por eles, continuo acreditando que nenhum deles alcançou o nível que consegui na organização. É um fato. Se mais para frente nos perguntarmos quem foi o melhor nesse esporte, eu diria que estarei perto de ser considerado o melhor”, afirmou o lutador, em entrevista coletiva após as encaradas da última sexta-feira (12).
Jones também falou sobre a nova ‘onda’ de lutadores de MMA que estão querendo se aventurar no boxe. O maior exemplo é o irlandês Conor McGregor, que tem seu nome especulado em uma possível batalha contra Floyd Mayweather. Para ‘Bones’, a mistura entre as duas modalidade pode ser bom para o esporte, podendo atrair mais público e visibilidade.
“Acho ótimo os lutadores (de MMA) desafiarem os lutadores de boxe. É ótimo para os dois esportes, mantém a relevância dos dois, faz com que as pessoas continuem comentando. Une as duas comunidades desses esportes, é ótimo alcançarmos mais fãs e mantermos as pessoas animadas com os esportes de combate. Não tem ninguém em particular que eu gostaria de desafiar, mas eu toparia um luta no boxe contra um grande nome”, concluiu.