Após Kelvin Gastelum ter criticado abertamente o STJDMMA (Superior Tribunal de Justiça Desportiva do MMA) e a CABMMA (Comissão Brasileira de MMA), acusando ambas as organizações de só estarem interessadas em dinheiro, o presidente do Tribunal, Marcelo Sedlmayer, rebateu as acusações do norte-americano. O dirigente disse que a versão que o norte-americano deu à CABMMA foi diferente do que ele falou em entrevista ao programa The MMA Hour.
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Em comunicado dirigido ao site norte-americano MMA Fighting, Sedlmayer critica Gastelum, que havia dito ao STJDMMA e à CABMMA que usava um medicamento com as mesmas propriedades da erva. Ao “The MMA Hour”, porém, Kelvin admitiu que fumou maconha. Outro conflito foi apontado pelo dirigente em relação ao dia em que o lutador parou de usar a droga. No programa norte-americano, Gastelum diz que parou três semanas antes de sua luta contra Vitor Belfort no UFC Fortaleza, mas os níveis da substância no seu corpo encontrados no exame antidoping indicam o uso recente, na semana do duelo.
Por fim, Sedlmayer atacou o argumento de Kelvin, que disse ter um cartão que lhe permite o uso de maconha na Califórnia, onde a droga é legal, e onde ele vive. O presidente do STJDMMA garantiu que o lutador nunca apresentou nenhuma prova de que ele poderia usar a substância legalmente, mas que isso não faria diferença, já que a maconha é ilegal no Brasil. Apesar da contestação do STJDMMA, não há planos de mudar o acordo com Kelvin Gastelum, que foi suspenso por três meses e multado em 20% de sua bolsa para a luta no UFC Fortaleza.
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