A canadense Valerie Letorneau revelou que um corte de peso que quase termina em tragédia a motivou a trocar o UFC pelo Bellator. Peso mosca (até 57 kg.) de origem, a lutadora da American Top Team se sacrificava para bater o limite palha (até 52 kg.), pois o Ultimate ainda não abriu sua divisão. Recentemente, o UFC chegou a anunciar a categoria mosca feminina, mas voltou atrás horas depois.
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Após resultados positivos no UFC, Letorneau foi escolhida para desafiar a campeã Joanna Jedrzejczyk no UFC 193. O corte de peso foi tão radical que a canadense revelou que quase morreu durante o processo.
“O pior foi quando eu lutei com a Joanna e podem confirmar com o Pezão e com o Mark Hunt, que estavam fazendo sauna comigo. Me levaram ao hospital logo após a pesagem oficial. Não podia beber, comer ou sequer falar. Eu não conseguia parar de tremer, não conseguia andar. Estava fria, fria por dentro. Sentia como se meus ossos estivesse batendo um no outro e acabaram me levando para tomar injeções no hospital. Eu estava morrendo”, comentou a lutadora ao programa “The MMA Hour”.
Após a derrota para Joanna, Letorneau enfrentou Viviane Sucuri, mas não bateu o peso e perdeu para a brasileira. Depois disso, o UFC pediu para que ela lutasse no peso galo e ela resolveu trocar a promoção pela rival.
“Após a última luta (dezembro de 2016, derrota para Viviane Sucuri), eles (UFC) me disseram que não queriam que eu lutasse nos pesos-palhas mais, porque estava muito perigoso toda vez que eu tentava chegar aos 52kg. Estavam preocupados que alguma coisa muito ruim acontecesse comigo, então me ofereceram para lutar nos peso-galo (até 61kg). Mas eu não estava interessada nessa divisão. Então, perguntei porque eles não me liberavam do contrato, já que não tinha a categoria dos moscas. Eles disseram que não estavam preparados para abrir a divisão até 57kg ainda e, por isso, me deram a chance de continuar lutando”, declarou a canadense.
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